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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Potência Circulatória e Ventilatória: Caracterização em Pacientes com Doença Arterial Coronariana

Texto completo
Autor(es):
Castello-Simoes, Viviane [1] ; Minatel, Vinicius [1] ; Karsten, Marlus [1, 2] ; Simoes, Rodrigo Polaquini [1] ; Perseguini, Natalia Maria [1] ; Milan, Juliana Cristina [1] ; Arena, Ross [3, 4] ; Tomazi Neves, Laura Maria [1] ; Borghi-Silva, Audrey [1] ; Catai, Aparecida Maria [1]
Número total de Autores: 10
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Fed Sao Carlos, Lab Fisioterapia Cardiovasc, Nucleo Pesquisa Exercicio Fis, BR-13565905 Sao Carlos, SP - Brazil
[2] Univ Fed Ciencias Saude Porto Alegre, Dept Fisioterapia, Porto Alegre, RS - Brazil
[3] Univ Illinois, Fac Ciencias Aplicadas Saude, Dept Fisioterapia, Chicago, IL - USA
[4] Univ Illinois, Fac Ciencias Aplicadas Saude, Lab Fisiologia Integrat, Chicago, IL - USA
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 104, n. 6, p. 476-485, JUN 2015.
Citações Web of Science: 2
Resumo

Fundamento:Os índices da Potência Circulatória (PC) e Potência Ventilatória (PV) têm sido utilizados para avaliação clínica de pacientes com insuficiência cardíaca, mas nenhum estudo avaliou esses índices em pacientes com Doença Arterial Coronariana (DAC).Objetivo:Caracterizar ambos os índices em pacientes com DAC comparados a indivíduos saudáveis.Métodos:Oitenta e sete homens [grupo DAC = 42 sujeitos e, grupo controle (GC) = 45 sujeitos] com idade entre 45 e 65 anos foram incluídos. Um Teste de Exercício Cardiopulmonar (TECP) foi realizado em esteira e as seguintes variáveis foram obtidas: 1) consumo de oxigênio (VO2) pico; 2) Frequência Cardíaca (FC) pico; 3) Pressão Arterial (PA) pico; 4) duplo produto pico (PA sistólica pico x FC pico); 5) pulso de oxigênio pico (VO2 pico dividido pela FC pico); 6) eficiência ventilatória para o consumo de oxigênio (OUES); 7) eficiência ventilatória para a produção de dióxido de carbono (VE/VCO2 slope); 8) PC (VO2 pico x PA sistólica pico); e 9) PV (PA sistólica pico dividido pelo VE/VCO2slope).Resultados:O grupo DAC apresentou valores significativamente menores das seguintes variáveis no pico do exercício: VO2 (p < 0,001), FC (p < 0,001), PA sistólica (p < 0,001), duplo produto (p < 0,001), pulso de oxigênio (p = 0,008), OUES (p < 0,001), PC (p < 0,001) e PV (p < 0,001), e valores significativamente maiores de PA diastólica (p = 0,004) e VE/VCO2 slope (p < 0,001) em relação ao GC. Uma análise de regressão pelo método stepwise mostrou que a PC foi influenciada pelo grupo (R2 = 0,44, p < 0,001) e a PV tanto pelo grupo quanto pelo número de vasos com estenose pós tratamento (efeito de interação: R2 = 0,46, p < 0,001).Conclusion:Os índices da PC e PV foram menores em homens com DAC comparados ao GC, podendo dessa forma ser utilizados na caracterização dessa população. (AU)

Processo FAPESP: 10/52070-4 - Novas técnicas para avaliação das alterações das oscilações cardiovasculares com o envelhecimento
Beneficiário:Aparecida Maria Catai
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular