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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Fluência da leitura e da fala espontânea de escolares: estudo comparativo entre gagos e não gagos

Texto completo
Autor(es):
Michele Fiorin [1] ; Camila Vianna de Ugarte [2] ; Simone Aparecida Capellini [3] ; Cristiane Moço Canhetti de Oliveira [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Filoso fia e Ciências - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Filoso fia e Ciências - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Filosofia e Ciências. Departamento de Fonoaudio logia - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Filosofia e Ciências. Departamento de Fonoaudio logia - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista CEFAC; v. 17, n. 1, p. 151-158, 2015-01-00.
Resumo

OBJETIVO: comparar a fluência da leitura e da fala espontânea entre escolares com e sem gagueira, quanto à frequência e tipologia das disfluências, e taxa de elocução. MÉTODOS: participaram 40 escolares, de ambos os gêneros (8-11anos), divididos em dois grupos: experimental (GE - 20 escolares com gagueira), e controle (GC - 20 escolares sem gagueira). A coleta de dados foi realizada por meio da avaliação da fluência da leitura e da fala espontânea, utilizando um Teste de Fluência. RESULTADOS: na leitura os grupos mostraram diferença estatisticamente significante para a frequência de disfluências gagas (p=0,038) e do total de disfluências (p=0,023), sendo que o GE apresentou maior frequência. Na fala ocorreu diferença estatisticamente significante para todas as variáveis analisadas. Em relação às disfluências da leitura e da fala, o GE mostrou maior frequência. O fluxo de sílabas e de palavras por minuto foi maior no GC na fala, e no GE durante a leitura. CONCLUSÃO: a leitura dos grupos foi semelhante quanto à porcentagem de disfluências comuns, ao fluxo de sílabas e de palavras por minuto e as tipologias comuns e gagas. Porém, o GE manifestou maior quantidade de disfluências gagas e do total das disfluências. Na fala espontânea os grupos se diferenciaram quanto ao total de disfluências, disfluências comuns e gagas, fluxos de sílabas e de palavras por minuto. Repetição de palavra, de parte da palavra e de som, prolongamento, bloqueio e intrusão foram mais frequentes no GE. (AU)

Processo FAPESP: 12/00027-3 - Fluência da leitura de escolares: estudo comparativo entre gagos e não gagos
Beneficiário:Michele Fiorin
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica