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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Rastreamento de fragilidade em idosos por instrumento autorreferido

Texto completo
Autor(es):
Nunes, Daniella Pires [1] ; de Oliveira Duarte, Yeda Aparecida [2] ; Ferreira Santos, Jair Licio [3] ; Lebrao, Maria Lucia [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Escola Enfermagem, Programa Posgrad Enfermagem Saude Adulto, Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Escola Enfermagem, Dept Enfermagem Med Cirurg, Sao Paulo, SP - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Fac Med, Dept Med Social, Sao Paulo, SP - Brazil
[4] Univ Sao Paulo, Fac Saude Publ, Dept Epidemiol, Sao Paulo, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 49, 2015.
Citações Web of Science: 11
Resumo

OBJETIVO Validar instrumento de rastreamento por avaliação autorreferida da síndrome de fragilidade entre idosos.MÉTODOS Estudo transversal com dados do estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, realizado em São Paulo, SP. A amostra probabilística foi constituída por 433 idosos (idade ≥ 75 anos) avaliados em 2009. O instrumento autorreferido utilizado pode ser aplicado a idosos ou proxi-informantes e foi composto por questões dicotômicas relacionadas diretamente a cada componente do fenótipo de fragilidade considerado padrão-ouro: perda de peso não intencional, fadiga, baixa atividade física, redução de força e de velocidade de marcha. Manteve-se a classificação proposta no fenótipo: não frágil (nenhum componente identificado); pré-frágil (presença de um ou dois componentes) e frágil (presença de três ou mais componentes). Por tratar-se de instrumento de rastreamento, incluiu-se a categoria processo de fragilização (pré-frágil e frágil). Utilizou-se o coeficiente α de Cronbach na análise psicométrica para avaliar confiabilidade e validade de critério, sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo. Para verificar a adequação do número de componentes propostos, utilizou-se a análise fatorial.RESULTADOS Os componentes “redução de velocidade de caminhada” e “redução de força” apresentaram boa consistência interna (α = 0,77 e α = 0,72, respectivamente) e a “baixa atividade física” (α = 0,63) foi um pouco menos satisfatória. A sensibilidade e a especificidade para identificação dos pré-frágeis foram de 89,7% e 24,3% e dos frágeis, 63,2% e 71,6%, respectivamente. A categoria “processo de fragilização” identificou, igualmente, 89,7% das pessoas em ambas as avaliações.CONCLUSÕES O instrumento de avaliação de fragilidade autorreferida é capaz de identificar a síndrome entre as pessoas idosas, podendo ser utilizado como instrumento de rastreamento, tendo como vantagens ser simples, rápido, de baixo custo e aplicável por diferentes profissionais. (AU)

Processo FAPESP: 09/06910-3 - Desenvolvimento e validação de um instrumento de avaliação subjetiva dos critérios de fragilização na velhice avançada.
Beneficiário:Daniella Pires Nunes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado