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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Mapeamento de solos pela integração de modelos digitais de terreno, pedologia espectral e fotopedologia

Texto completo
Autor(es):
José A. M. Demattê [1] ; Rodnei Rizzo [2] ; Victor Wilson Botteon [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] USP. ESALQ. Departamento Ciência do Solo/LSO - Brasil
[2] Centro de Energia Nuclear na Agricultura - Brasil
[3] USP. ESALQ. Departamento Ciência do Solo/LSO - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. Ciênc. Agron.; v. 46, n. 4, p. 669-678, 2015-12-00.
Resumo

RESUMOÉ necessário o desenvolvimento de ferramentas que auxiliem no mapeamento de solos, a fim de agilizar o processo e melhorar sua precisão. O presente trabalho teve por objetivo integrar diversas tecnologias no desenvolvimento de um mapa de solos na região de Piracicaba-SP, Brasil. Esperava-se que cada produto fornecesse informações diferenciadas que, em conjunto, resultassem em um mapa de nível detalhado. Foram realizadas incursões a campo e amostragem de terra para análise em laboratório. Inicialmente, foram obtidos padrões de solos de uma área referência, com incursões a campo. Posteriormente, em uma área desconhecida, foram aplicados os padrões previamente conhecidos, baseado somente nos produtos sensores e bases cartográficas, a saber: imagens LANDSAT 7/ETM, modelo digital de terreno (MDT) e fotografias aéreas. A integração das informações de cada produto gerou um mapa da área desconhecida, o qual foi posteriormente validado com novas incursões a campo. A classificação textural por imagem de satélite variou de 21 a 51% de acerto. A banda 5 do sensor foi a melhor na discriminação de solos argilosos e arenosos. Em termos de contribuição, as fotografias aéreas foram o melhor produto utilizado, pois além das características a elas inerentes, tiveram escala maior, resultando em um mapa com até 50 polígonos, enquanto os MDT's atingiram máximo de 30 polígonos. O produto do mapeamento digital gerou 45 unidades de mapeamento. Por fim, observou-se que o mapeamento separou de forma eficiente os Latossolos das outras classes, contudo, em alguns casos, houve confusão entre Cambissolos e Neossolos Litólicos. (AU)

Processo FAPESP: 05/60789-0 - Modelos digitais de terreno e sensoriamento remoto aereo/orbital na caracterizacao de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem.
Beneficiário:Rodnei Rizzo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica