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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Práticas alimentares de gestantes e mulheres não grávidas: há diferenças?

Texto completo
Autor(es):
Caroline de Barros Gomes [1] ; Maíra Barreto Malta [2] ; Ana Carolina de Almeida Martiniano [3] ; Luiza Pereira Di Bonifácio [4] ; Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Instituto de Biociências de Botucatu - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Instituto de Biociências de Botucatu - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Enfermagem - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 37, n. 7, p. 325-332, 2015-07-00.
Resumo

OBJETIVOS: Conhecer o comportamento alimentar de gestantes assistidas pela atenção primária à saúde e compará-lo ao de mulheres em idade fértil das capitais brasileiras. MÉTODOS: Estudo transversal realizado no segundo trimestre gestacional com 256 gestantes, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde de um município do interior paulista em 2009/2010. As práticas alimentares foram investigadas utilizando questionário adaptado do sistema Vigitel, composto por questões acerca de comportamentos alimentares em geral e frequência e características de consumo de grupos alimentares/alimentos específicos. Para a comparação foram utilizados os indicadores reportados pelo sistema Vigitel para as mulheres em idade fértil das capitais brasileiras no ano de 2010. As análises envolveram a apresentação de distribuição de frequências e estatísticas descritivas (distribuição de frequências ou médias e respectivos intervalos de confiança) com comparações de acordo com faixa etária. RESULTADOS: A maioria das gestantes consumia o café da manhã todos os dias (86,7%); a troca da refeição principal por lanche uma ou duas vezes por semana era o hábito de 45,7%. O consumo diário de frutas, salada crua, verduras e legumes não ocorria, respectivamente, em 48,8, 41,8 e 55,1% das gestantes. Peixe foi relatado como nunca ou quase nunca consumido por 64,4% das gestantes. Pelo menos uma vez por semana, 69,9% delas relataram consumo de refrigerante e 86,4% de bolacha/biscoito. Comparando as gestantes e mulheres em idade fértil das capitais brasileiras, a prevalência de excesso de peso foi bastante parecida e não houve diferenças entre o consumo regular de frutas e hortaliças. Carne com excesso de gordura e leite integral foram mais consumidos pelas gestantes, com diferenças em todas as faixas etárias analisadas. Por outro lado, gestantes tiveram menor ingestão regular de refrigerantes. CONCLUSÕES: Devem ser variadas e de grande importância as ações a serem praticadas na atenção pré-natal, desde promover o consumo de alimentos específicos até orientações sobre comportamentos alimentares, não deixando de reforçar os hábitos alimentares saudáveis já concretizados. (AU)

Processo FAPESP: 09/51470-1 - Atividade fisica e habitos alimentares de gestantes de baixo risco
Beneficiário:Ana Carolina de Almeida Martiniano
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica