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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Emissões otoacústicas em recém-nascidos com hipóxia perinatal leve e moderada

Texto completo
Autor(es):
Juliana Neves Leite [1] ; Vinicius Souza Silva [2] ; Byanka Cagnacci Buzo [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[2] Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[3] Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: CoDAS; v. 28, n. 2, p. 93-98, 2016-04-00.
Resumo

RESUMO Introdução Atualmente, somente a hipóxia neonatal grave (evidenciada pelo valor do Apgar) é considerada risco para a deficiência auditiva. A hipóxia é uma das causas mais comuns de lesão e morte celular. Nos casos de hipóxia leve ou moderada, embora menor, a privação da oxigenação está presente e, dessa forma, algum dano ao sistema auditivo pode ocorrer. Objetivo Investigar as amplitudes das emissões otoacústicas em recém-nascidos a termo sem risco para deficiência auditiva que apresentaram hipóxia leve ou moderada. Métodos Foram selecionados 37 recém-nascidos de ambos os sexos, divididos em dois grupos: 25 do grupo controle, formado por recém-nascidos sem hipóxia, e 12 do grupo estudo, formado por recém-nascidos com hipóxia leve ou moderada. Resultados Foram pesquisadas as EOAT e EOAPD em ambos os grupos e comparados os seus resultados. Nas EOAPD foram encontradas diferenças estatísticas entre as amplitudes nas frequências 1.000, 2.800, 4.000 e 6.000 Hz. Nas EOAT foram encontradas diferenças estatísticas nas bandas de frequência de 1.000, 1.400, 2.000, 2.800 e 4.000 Hz, sendo as EOA do grupo estudo menores que as do grupo controle. Conclusão Embora a ocorrência de hipóxia neonatal leve e moderada não seja considerada risco para perda auditiva, a mínima privação do oxigênio durante o momento de hipóxia neonatal parece interferir no funcionamento das células ciliadas externas e, consequentemente, no nível de respostas das emissões otoacústicas. Dessa forma, faz-se necessário o acompanhamento longitudinal desses lactentes, a fim de identificar o possível impacto desses resultados na aquisição de linguagem e, futuramente, no desempenho escolar. (AU)

Processo FAPESP: 13/14739-8 - Emissões otoacústicas em récem-nascidos com hipóxia perinatal leve e moderada
Beneficiário:Juliana Neves Leite
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica