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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Métodos de pós-análise do limiar do lactato dependem da intensidade de treinamento e da capacidade aeróbica dos corredores. Um estudo laboratorial experimental

Texto completo
Autor(es):
Tiago Lazzaretti Fernandes ; Rômulo dos Santos Sobreira Nunes [2] ; Cesar Cavinato Cal Abad [3] ; Andrea Clemente Baptista Silva ; Larissa Silva Souza ; Paulo Roberto Santos Silva [6] ; Cyro Albuquerque [7] ; Maria Cláudia Irigoyen [8] ; Arnaldo José Hernandez [9]
Número total de Autores: 9
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: São Paulo Medical Journal; v. 134, n. 3, p. 193-198, 2015-11-13.
Resumo

RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é avaliar modelos matemáticos de pós-análise do limiar de lactato em grupos de corredores de longa distância muito ou pouco treinados. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo laboratorial experimental. Hospital Público Universitário Terciário. MÉTODO: Vinte e sete corredores homens foram divididos em: pouco treinados (frequência < 4 vezes por semana, < 6 meses, velocidade ≥ 5,0 minutos/km) e muito treinados (frequência ≥ 4 vezes por semana, ≥ 6 meses, velocidade < 5,0 minutos/km). Os participantes foram submetidos a protocolo de esteira escalonado (1% inclinação) = 1 km/h por fase (4 minutos). Ao fim de cada estágio, análise da "impressão digital" metabolômica foi realizada. O limiar do lactato (i.e. velocidade em que o lactato sanguíneo aumenta exponencialmente) foi medido utilizando-se três métodos: aumento de 1 mmol/l da concentração, concentração absoluta de 4 mmol e método semi-log. ANOVA foi utilizada para comparar os diferentes limiares de lactato e grupos. RESULTADO: Atletas muito treinados apresentaram limiares de lactato maiores que os corredores pouco treinados, independentemente do método de cálculo utilizado. Comparando todos os corredores juntos, as análises de aumento de 1 mmol/l e semi-log não foram diferentes, enquanto a concentração absoluta de 4 mmol/l foi significativamente mais baixa que as dos dois outros métodos. Essas mesmas tendências foram observadas ao se compararem os métodos de limiar de lactato no grupo menos treinado. Entretanto, a análise absoluta de 4 mmol/l foi menor do que a do aumento de 1 mmol/l no grupo muito treinado. CONCLUSÃO: O método concentração absoluta de 4 mmol não mostrou mensurações comparáveis de limiar do lactato quando comparado com os protocolos aumento de 1 mmol/l e semi-log nos atletas pouco treinados. (AU)

Processo FAPESP: 10/19631-2 - Comparação entre a capacidade funcional mensurada pelo protocolo de lactato e ergoespirometria em corredores com treinamento regular e irregular
Beneficiário:Andrea Clemente Baptista Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica