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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Influência da amostra de fala na classificação perceptiva da hipernasalidade

Texto completo
Autor(es):
Maria Natália Leite de Medeiros [1] ; Ana Paula Fukushiro [2] ; Renata Paciello Yamashita [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: CoDAS; v. 28, n. 3, p. 289-294, 2016-07-07.
Resumo

RESUMO Objetivo Investigar a influência do tipo de amostra de fala, conversa espontânea ou repetição de sentenças, sobre o índice de concordância intra e interavaliadores obtido na classificação perceptiva da hipernasalidade. Métodos Foram selecionadas e editadas 120 amostras de fala gravadas em áudio (60 contendo trechos de conversa espontânea e 60 contendo repetição de sentenças) de indivíduos com fissura de palato±lábio reparada, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 52 anos (média=21±10 anos). Três fonoaudiólogas experientes, utilizando seus critérios internos, classificaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos: 1=ausente, 2=leve, 3=moderada e 4=grave, primeiramente na amostra de conversa espontânea e, 30 dias depois, na repetição de sentenças. Os índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos para ambos os tipos de amostra de fala e comparados entre si por meio do Teste Z com nível de significância de 5%. Resultados A comparação dos índices de concordância intra-avaliadores entre os dois tipos de amostra de fala mostrou aumento dos coeficientes obtidos na análise da repetição de sentenças em relação aos obtidos na conversa espontânea, já a comparação entre os índices de concordância interavaliadores não mostrou diferença significante entre as três avaliadoras para os dois tipos de amostras de fala. Conclusão A repetição de sentenças favoreceu a confiabilidade do julgamento perceptivo da hipernasalidade de um mesmo avaliador, visto que a concordância intra-avaliadores na análise desta amostra de fala foi maior. No entanto, o tipo de amostra de fala não influenciou a concordância entre diferentes avaliadores. (AU)

Processo FAPESP: 13/14769-4 - Influência da amostra de fala no julgamento perceptivo da hipernasalidade
Beneficiário:Maria Natália Leite de Medeiros
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado