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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Tratamentos alternativos no controle da antracnose e sobre a qualidade de goiabas ‘Pedro Sato’

Texto completo
Autor(es):
Ivan Herman Fischer [1] ; Maria Cecília de Arruda Palharini [2] ; Mirian de Souza Fileti [3] ; Antônio Fernandes Nogueira Júnior [4] ; Marise Cagnin Martins Parisi [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] APTA. Polo Regional Centro Oeste - Brasil
[2] APTA. Polo Regional Centro Oeste - Brasil
[3] APTA. Polo Regional Centro Oeste - Brasil
[4] USP. ESALQ. Departamento de Fitopatologia e Nematologia - Brasil
[5] APTA. Polo Regional Centro Sul - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Summa Phytopathologica; v. 42, n. 4, p. 333-339, 2016-12-00.
Resumo

RESUMO Um dos grandes problemas na comercialização de goiabas é a incidência de doenças pós-colheita que coincide com o amadurecimento dos frutos. Avaliou-se o efeito de produtos alternativos [fosfito de potássio, cloreto de cálcio, fécula de mandioca, 1-metilciclopropeno (1-MCP), etanol seguido de dicloro s. triazinatriona sódica dihidratada (etanol+cloro)] e de tratamento hidrotérmico, isoladamente e em associação, no controle da antracnose e nas características físico-químicas de goiabas ‘Pedro Sato’. Os tratamentos foram realizados em goiabas naturalmente infectadas, em três estádios de maturação, armazenadas a 22 ou 25ºC por oito dias. A incidência da antracnose foi avaliada pelos sintomas visuais e observação dos sinais do patógeno em microscópio óptico e os parâmetros físico-químicos avaliados foram cor da casca, firmeza da polpa, perda de massa fresca, sólidos solúveis, acidez titulável e ácido ascórbico. As associações de tratamentos etanol+cloro/fécula, hidrotérmico/fécula e etanol+cloro/1-MCP reduziram a antracnose nos três estádios de maturação, em pelo menos algum período do armazenamento, promovendo um maior período de conservação dos frutos, com um atraso de dois a quatro dias no aparecimento da doença. A manutenção da qualidade das goiabas com as associações de tratamentos foram evidenciadas pelo atraso na mudança de coloração da casca e menor redução na firmeza da polpa, com destaque para etanol+cloro/1-MCP. Observou-se correlação positiva entre a incidência da antracnose e o estádio de maturação, expresso pela cor da casca do fruto. A maior eficiência das associações de tratamentos no controle da antracnose relacionou-se diretamente ao atraso no amadurecimento dos frutos, evidenciado pelos parâmetros cor da casca e firmeza da polpa. (AU)

Processo FAPESP: 12/07207-7 - Caracterização de espécies de Botryosphaeriaceae da goiaba e controle alternativo de doenças pós-colheita em goiabas
Beneficiário:Ivan Herman Fischer
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular