Efetividade clínica da fluorescência, imagens digitais e ICDAS na detecção de cárie oclusal

Autor(es)

Cristina Dupim PRESOTO ^[1] ; Tamara Carolina TREVISAN ^[2] ; Maria Costa de ANDRADE ^[3] ; Andrea Abi-Rached DANTAS ^[4] ; Juliana Alvares Duarte Bonini CAMPOS ^[5] ; Osmir Batista de OLIVEIRA-JUNIOR ^[6]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Odontologia - Brasil

^[2] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Odontologia - Brasil

^[3] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Odontologia - Brasil

^[4] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Odontologia - Brasil

^[5] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Odontologia - Brasil

^[6] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Odontologia - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Rev. odontol. UNESP; v. 46, n. 2, p. 109-115, 2017-03-16.

Resumo

Resumo Introdução A detecção de pequenas lesões de cárie ainda é um desafio para profissionais da Odontologia, que em sua prática clínica dispõem de uma grande variedade de métodos para detectar cáries nas superfícies oclusais. Objetivo Avaliar clinicamente a efetividade da câmera de fluorescência Vista Proof, da microcâmera intraoral digital Vista Cam e do critério visual ICDAS (International Caries Detection and Assessment System) para detecção de lesões de cárie nas superfícies oclusais. Material e método Cento e sete dentes posteriores de pacientes adultos foram examinados visualmente e por meio de radiografias digitais por um examinador que os classificou de acordo com a presença ou ausência de cárie. Os dentes foram então avaliados por outro examinador que utilizou o ICDAS, fluorescência e imagens digitais ampliadas. A efetividade dos métodos foi mensurada por meio da sensibilidade, especificidade, razão de verossimilhança positiva e negativa. Para cada método, a curva ROC (Receiver Operating Characteristic) e a área sob a mesma - AUROC (Area Under the ROC curve) foram estimadas. Resultado Houve excepcional capacidade discriminante para as imagens intraorais (AUROC=0,93) e para o ICDAS (AUROC=0,91), com diferença estatística não significativa entre eles (z=0,35, p=0,73). A fluorescência apresentou capacidade discriminante aceitável (AUROC=0,78), embora tenha sido menor que os outros. A razão de verossimilhança positiva para a fluorescência foi 2,32, comparado a 20,58 para a imagem intraoral e 58,11 para o ICDAS. Conclusão Ambos os métodos e o ICDAS exibiram um adequado desempenho clínico, sendo que o ICDAS e a imagem intraoral foram mais efetivos que a fluorescência. (AU)

• Processo FAPESP: 11/07828-9 - Performance clínica de fluorescência diodo laser e imagem digital no diagnóstico de cárie oculta em adultos jovens
• Beneficiário: Tamara Carolina Trevisan
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Processo FAPESP: 11/11397-3 - Prevalência de cárie escondida em adultos jovens: correlação entre índice ICDAS II, radiografia digital e fluorescência
• Beneficiário: Osmir Batista de Oliveira Júnior
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular