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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Altura de lâmina e tempo de permanência de água na umidade de substratos em subirrigação

Texto completo
Autor(es):
Rhuanito S Ferrarezi [1] ; Antonio C Ferreira Filho [2] ; Roberto Testezlaf [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] University of Florida, Indian River Research and Education Center - Estados Unidos
[2] University of Florida, Indian River Research and Education Center - Estados Unidos
[3] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Horticultura Brasileira; v. 35, n. 2, p. 186-194, 2017-04-00.
Resumo

RESUMO A subirrigação reduz o descarte inadequado de água e nutrientes nos solos e lençóis freáticos por ser um sistema fechado, com recirculação de solução nutritiva. O sistema é utilizado comercialmente na indústria de plantas ornamentais. Porém, informações sobre a retenção de umidade em substratos utilizados em subirrigação ainda são escassas. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes alturas de lâmina e tempos de permanência de água na umidade volumétrica de substratos comerciais em subirrigação. Testaram-se cinco alturas de lâminas (1, 2, 4, 6 e 8 cm), cinco tempos de permanência de água (2,5; 5; 10; 15 e 20 min) e três substratos comerciais (fibra de coco, casca de pinus com vermiculita e turfa com casca de arroz carbonizada sem cinzas e vermiculita), arranjados como fatorial 5×5×3, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Tubetes cônicos de 55 cm3 foram divididos em três frações iguais de 4,16 cm (inferior, intermediária e superior) para estudar a dinâmica da ascensão capilar da água. Os substratos apresentaram variação da umidade nas três frações dos tubetes (p<0,0001). A umidade variou em função da altura da lâmina (r 2>0,9), com pouca ou nenhuma influência do tempo de permanência de água. A fração intermediária apresentou melhor diferenciação entre os tratamentos, com variação de umidade de 0,29 a 0,61 m3/m3 na fibra de coco; 0,29 a 0,63 m3/m3 na casca de pinus e 0,24 a 0,56 m3/m3 na turfa. A altura de lâmina de 4 cm com qualquer tempo de permanência na fibra de coco e turfa e a altura de lâmina de 2 cm e tempo de 10 ou 20 min na casca de pinus resultaram em umidade na faixa recomendada para cultivo da maioria das espécies vegetais (0,4 m3/m3). O conhecimento da dinâmica da ascensão capilar na subirrigação permite a otimização da altura da lâmina e do tempo de irrigação para aplicar água eficientemente e suprir a evapotranspiração das culturas. (AU)

Processo FAPESP: 12/01734-5 - Manejo hídrico e nutricional para produção de porta-enxertos de limão cravo usando mesas de subirrigação automatizadas
Beneficiário:Roberto Testezlaf
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular