Desigualdade da sobrevivência de trabalhadores de Botucatu, São Paulo, Brasil

Autor(es)

Ricardo Cordeiro ^[1] ; Edmilson de Araújo Silva ^[2]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Saúde Pública - Brasil

^[2] Universidade do Amazonas. Instituto de Ciências Exatas. Departamento de Estatística - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Cadernos de Saúde Pública; v. 17, n. 4, p. 925-931, 2001-08-00.

Resumo

Este é um estudo observacional longitudinal que objetivou estimar o risco de óbito e a curva de sobrevivência da população de Botucatu, São Paulo, classificada segundo ocupações. Foram analisadas as histórias ocupacionais de moradores da cidade falecidos entre 1º de janeiro de 1997 e 31 de março de 1998, bem como de seus cônjuges, totalizando 992 indivíduos. Com os dados obtidos, ajustamos um modelo de riscos proporcionais, tendo como variável tempo, a idade no momento do óbito ou da entrevista, e como covariável de interesse, a ocupação. O modelo ajustado evidenciou que o risco de óbito aumenta consistentemente para grupos ocupacionais menos especializados, apontando uma diferença de cerca de 12 anos na esperança de vida entre trabalhadores intelectuais e trabalhadores braçais, um indicador de desigualdade social na cidade. (AU)

• Processo FAPESP: 97/12784-1 - Estudo da relacao entre ocupacoes e obito em botucatu, sp.
• Beneficiário: Maria Tereza de Moraes Souza
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Processo FAPESP: 97/12782-9 - Estudo da relacao entre ocupacao e obito em botucatu.
• Beneficiário: Ricardo Carlos Cordeiro
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Processo FAPESP: 97/12783-5 - Estudo da relacao entre ocupacao e obito em botucatu, sp.
• Beneficiário: Eric Kakinami
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica