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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Teor de óleo e composição de ácidos graxos em sementes de diferentes genótipos de algodoeiro

Texto completo
Autor(es):
Rose Marry Araújo Gondim-Tomaz [1] ; Norma de Magalhães Erismann [2] ; Edivaldo Cia [3] ; Julio Isao Kondo [4] ; Milton Geraldo Fuzatto [5] ; Cassia Regina Limonta Carvalho [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto Agronômico. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Recursos Genéticos Vegetais - Brasil
[2] Instituto Agronômico. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Ecofisiologia e Biofísica - Brasil
[3] Instituto Agronômico. Centro de Análise e Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Grãos e Fibras - Brasil
[4] Instituto Agronômico. Centro de Análise e Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Grãos e Fibras - Brasil
[5] Instituto Agronômico. Centro de Análise e Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Grãos e Fibras - Brasil
[6] Instituto Agronômico. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Recursos Genéticos Vegetais - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Food Technology; v. 19, 2016-11-10.
Resumo

Resumo O caroço de algodão, subproduto do beneficiamento da fibra, constitui importante matéria-prima para a indústria de óleos comestíveis e para a produção de biodiesel. O objetivo deste trabalho foi verificar a existência de diversidade genética para as características do óleo, em cultivares e linhagens de algodoeiro disponíveis no Brasil. O teor de óleo e sua composição em ácidos graxos foram determinados em sementes de 18 genótipos de algodoeiro, cultivadas em três localidades distintas no Brasil. A extração de óleo foi feita com hexano e os ácidos graxos foram obtidos por esterificação metílica e analisados por cromatografia gasosa. As análises de variância mostraram, tanto para o teor de óleo quanto para a composição dos ácidos graxos, diferenças significativas entre genótipos e entre locais, bem como significância para a interação genótipos x locais. Na média das três localidades, o teor de óleo variou entre genótipos de 23% a 27%. O ácido linoleico variou de 55,6% a 59%; o palmítico, de 22,7% a 24,8%; o oleico, de 13,4% a 15,8%; e o esteárico, de 1,83% a 2,14%. A faixa de diversidade genética para os ácidos graxos, embora estatisticamente significativa, não é suficientemente ampla para a realização de programas de melhoramento genético. Os genótipos FMT 523, FIBERMAX 966, IAC 06/205 e LD CV 22 destacam-se dos demais por possuir maior teor de ácidos oleico e palmítico e menor teor de ácido linoleico, o que os torna mais indicados para produção de biodiesel e uso como óleo de fritura, pela maior estabilidade oxidativa conferida por essa composição. (AU)

Processo FAPESP: 12/03864-3 - Melhoramento genético do algodoeiro para resistência múltipla a doenças, adequação a sistemas atuais de cultivo e produção de fibras especiais
Beneficiário:Edivaldo Cia
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular