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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Mudanças na taxa de acumulação de biomassa ao longo do processo de colonização do perifíton em um reservatório mesotrófico raso

Texto completo
Autor(es):
Mayara Ribeiro Casartelli [1] ; Gabriela de Jesus Lavagnolli [2] ; Carla Ferragut [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto de Botânica. Núcleo de Pesquisas em Ecologia - Brasil
[2] Instituto de Botânica. Núcleo de Pesquisas em Ecologia - Brasil
[3] Instituto de Botânica. Núcleo de Pesquisas em Ecologia - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Acta Limnol. Bras.; v. 28, 2016-08-11.
Resumo

Resumo Objetivo: Nós identificamos e analisamos as fases de desenvolvimento do perifíton (exponencial e perda) em substrato artificial com base na taxa de acumulação de biomassa no período seco e chuvoso em um reservatório mesotrófico raso (Lago das Ninfeias, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, Brasil). Foi avaliado o tempo de colonização requerido para a mudança de fase de desenvolvimento, a qual também foi relacionada com as variáveis limnológicas. Métodos Foram analisadas variáveis limnológicas e do perifíton (clorofila-a, massa seca livre de cinzas, taxa acumulação líquida e bruta) durante 98 dias de exposição do substrato. Resultados No período chuvoso, a fase exponencial de acumulação de biomassa foi até o 28° dia de colonização, sendo seguida por uma fase de flutuação (35º-77° dia) e fase de perda (84°-98º dia). Na estação seca, a fase exponencial foi até o 35° dia, sendo seguida por uma fase de perda (42°-63° dia) e de flutuação (70° dia e 77° dia). Nesta estação, observou-se o início de uma nova fase exponencial de acumulação de biomassa (84° ao 98° dia). O pico de biomassa foi registrado no 42º dia no período chuvoso e no 98º dia no período seco. A biomassa e a taxa de acumulação bruta e líquida foram maiores no período seco do que no chuvoso. Conclusão A biomassa e a taxa de acumulação líquida e bruta do perifíton foram maiores no período seco, o qual foi caracterizado pela alta concentração de nitrogênio total e transparência da água e baixa pluviosidade. Concluímos que a taxa de acumulação de biomassa e duração das fases de desenvolvimento (exponencial, perda e flutuação) do perifíton mudaram com condições limnológicas em cada período climático no reservatório tropical raso estudado. (AU)

Processo FAPESP: 10/17446-3 - Avaliação das fases de desenvolvimento da comunidade de algas perifíticas durante o processo sucessional em reservatório mesotrófico raso
Beneficiário:Gabriela de Jesus Lavagnolli
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Processo FAPESP: 09/52253-4 - Influência da heterogeneidade espacial sobre a estrutura e estado nutricional (C, N, P) da comunidade perifítica, fitoplanctônica e metafítica no Lago das Ninfeias em dois períodos climáticos
Beneficiário:Carla Ferragut
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular