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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Avaliação da atenção primária em saúde por usuários com e sem deficiência

Texto completo
Autor(es):
Maria Helena Morgani de Almeida [1, 2] ; Samanta Pacheco [1, 2] ; Stephanie Krebs [1, 2] ; Amanda Manso Oliveira [1, 2] ; Alessandra Samelli [1, 2] ; Daniela Regina Molini-Avejonas [1, 2] ; Rosé Colom Toldrá [7] ; Fátima Corrêa Oliver [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Fac Med, Dept Fisioterapia Fonoaudiol & Terapia Ocupac, Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Rua Cipotanea 51, BR-05360160 Sao Paulo, SP - Brazil
[3] Universidade de São Paulo - Brasil
[4] Universidade de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: CoDAS; v. 29, n. 5 2017-10-26.
Resumo

RESUMO Objetivo Avaliar atributos essenciais (acesso de primeiro contato, longitudinalidade, integralidade e coordenação da atenção) e derivados (orientação familiar e comunitária) da Atenção Primária em Saúde (APS) na percepção de usuários com e sem deficiência. Método Estudo transversal observacional utilizando o questionário Primary Care Assesment Tool em usuários autodeclarados com e sem deficiência de cinco unidades básicas de saúde de um município no qual 55% da população depende do SUS. Foram atribuídos escores para as respostas dadas a cada atributo de atenção primária à saúde avaliado. Resultados Participaram 93 usuários (67 com e 26 sem deficiência). Não houve diferença estatisticamente significante para nenhum dos atributos na comparação entre pessoas com e sem deficiência. Para o grupo como um todo, obtiveram-se escores acima do critério de corte: Grau de afiliação, Acesso de primeiro contato (utilização), Longitudinalidade e Coordenação da atenção (sistema de informação). Receberam pior avaliação: Acesso de primeiro contato (acessibilidade), Coordenação da atenção (integralidade do cuidado), Integralidade (serviços disponíveis e prestados) e Orientação familiar e comunitária. Os usuários reconhecem que as equipes identificam problemas de locomoção e movimentação, mas que existem falhas no reconhecimento de problemas para ouvir, falar e enxergar; e na orientação das pessoas que necessitam de auxílio e das que prestam cuidados. Conclusão Os usuários com e sem deficiência avaliaram de forma semelhante a atenção que recebem e indicaram fragilidades no reconhecimento de demandas específicas. Há necessidade de mudanças (estruturais e do processo de trabalho) para assegurar acessibilidade, integralidade do cuidado e orientação familiar e comunitária e, assim, melhor qualificar a APS. (AU)

Processo FAPESP: 14/50012-8 - Atenção básica como cordenadora das Redes de Atenção à Saúde Cegonha e de Cuidados a Pessoa com Deficiência: primeira infância
Beneficiário:Daniela Regina Molini-Avejonas
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas para o SUS