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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Mastócitos discriminam esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos

Texto completo
Autor(es):
Elizete Aparecida LOMAZI [1] ; Nelson Ary BRANDALISE [2] ; Maria de Fátima Pimenta Correa SERVIDONI [3] ; Silvia Regina CARDOSO [4] ; Luciana Rodrigues MEIRELLES [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Cirurgia - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Patologia - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arq. Gastroenterol.; v. 54, n. 3, p. 192-196, 2017-05-08.
Resumo

RESUMO CONTEXTO: Os mastócitos detêm papel fundamental na resposta imuno-alérgica gastrintestinal. Assim, é razoável admitir que essas células sejam úteis no diagnóstico diferencial das gastroenteropatias eosinofílicas. OBJETIVO: Determinar se a análise quantitativa de mastócitos na mucosa esofágica permite discernir esofagite eosinofílica, esofagite eosinofílica responsiva ao inibidor de bomba de prótons e esofagite péptica por doença de refluxo gastroesofágico. MÉTODOS: Revisamos retrospectivamente os prontuários 53 crianças (idade: 7,8 anos; variação: 8-14 anos), atendidas consecutivamente, num serviço terciário e cujos diagnósticos definitivos estabelecidos após seguimento clínico foram esofagite eosinofílica (N=23), esofagite eosinofílica responsiva ao inibidor de bomba de prótons (N=15) e esofagite péptica por doença de refluxo gastroesofágico (N=15). As amostras histológicas foram revisadas quanto à contagem de eosinófilos na coloração de H-E e processadas para imunoistoquímica da triptase de mastócitos. RESULTADOS: Valores de eosinófilos/campo de maior aumento (CMA; 400X) >15 foram encontrados em 14 dos 15 pacientes com refluxo gastroesofágico. A média de eosinófilos/CMA foi similar nos pacientes com esofagite eosinofílica e com esofagite eosinofílica responsiva ao inibidor de bomba de prótons, respectivamente, 42 e 39 eosinófilos/CMA, P=0,47). Os valores de mastócitos triptase (+) foram superiores no epitélio esofágico dos pacientes com esofagite eosinofílica [mediana: 25 mastócitos/CMA; variação (17- 43) ] e na esofagite eosinofílica responsiva ao inibidor de bomba de prótons [25 (16-32) ], comparados aos pacientes com refluxo gastroesofágico [4(2-14) ], P<0,001. Não houve diferença entre a média de mastócitos/CMA nos pacientes com esofagite eosinofílica comparados aos com esofagite eosinofílica responsiva ao inibidor de bomba de prótons, respectivamente, 26 e 24 mastócitos/CMA, P=0,391. CONCLUSÃO: A coloração para mastócitos pela imunoistoquímica da triptase diferencia as esofagites eosinofílicas da esofagite péptica. (AU)

Processo FAPESP: 12/50416-6 - Estudo imunoistoquimico quantitativo com marcador de triptase de mastocitos no diagnostico da esofagite eosinofilica.
Beneficiário:Elizete Aparecida Lomazi
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular