Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Práticas contraceptivas de mulheres jovens: inquérito domiciliar no Município de São Paulo, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Julia Maria Olsen [1] ; Tania Di Giacomo Lago [2] ; Suzana Kalckmann [3] ; Maria Cecilia Goi Porto Alves [4] ; Maria Mercedes Loureiro Escuder [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Secretaria de Estado da Saúde. Instituto de Saúde - Brasil
[2] Secretaria de Estado da Saúde. Instituto de Saúde - Brasil
[3] Secretaria de Estado da Saúde. Instituto de Saúde - Brasil
[4] Secretaria de Estado da Saúde. Instituto de Saúde - Brasil
[5] Secretaria de Estado da Saúde. Instituto de Saúde - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Cadernos de Saúde Pública; v. 34, n. 2 2018-02-19.
Resumo

Iniciativas para ampliar o acesso a contraceptivos ocorreram no Brasil na última década. No entanto, o último estudo de base populacional sobre anticoncepção foi realizado em 2006. Um inquérito domiciliar investigou a prática contraceptiva de mulheres com 15 a 44 anos, residentes no Município de São Paulo em 2015. Para o presente trabalho, foram selecionados os dados relativos às jovens com idade entre 15 e 19 anos. Foram objetivos: identificar a prevalência da anticoncepção, os contraceptivos adotados, suas fontes de obtenção e os diferenciais no uso da contracepção. As jovens integram a amostra probabilística do estudo. Diferenciais do uso de contracepção foram avaliados por meio de regressão logística múltipla. Foram entrevistadas 633 jovens, das quais, 310 (48,5%) haviam iniciado atividade sexual. Dessas, 60% relataram uso de contracepção de emergência pelo menos uma vez na vida. Esse uso foi diretamente proporcional à idade e ao número de parceiros na vida. A prevalência da anticoncepção foi de 81%. A chance de estar usando contraceptivo foi maior entre as residentes na região de saúde com melhor desenvolvimento social, as católicas, as que tiveram relação sexual nos últimos 30 dias e as que realizaram consulta ginecológica no último ano. Foi inversamente proporcional ao número de parceiros na vida. Preservativo masculino e pílula foram os métodos mais frequentes (28,2% e 23%). A maioria das mulheres comprou o contraceptivo na rede comercial de farmácias (75,2%), o Sistema Único de Saúde (SUS) foi fonte significativa apenas para a obtenção do anticoncepcional hormonal injetável. O apoio do Estado ao exercício dos direitos sexuais e reprodutivos segue insuficiente. (AU)

Processo FAPESP: 14/50115-1 - Práticas contraceptivas na cidade de São Paulo: prevalência, necessidades não atendidas e atuação do SUS
Beneficiário:Tania Di Giacomo Do Lago
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas para o SUS