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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Análise da Convecção Rasa sobre a Região Costeira Amazônica Usando Imagens de Satélite, Dados Observacionais e Modelagem

Texto completo
Autor(es):
Luciana Bassi Marinho Pires [1] ; Kay Suselj [2] ; Luciana Rossato [3] ; João Teixeira
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] World Environmental Conservancy - Estados Unidos
[2] California Institute of Technology. Jet Propulsion Laboratory - Estados Unidos
[3] Polytechnic University of Catalonia. Barcelona Expert Center - Espanha
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Meteorologia; v. 33, n. 2, p. 366-379, 2018-06-00.
Resumo

Resumo A região de Belém, no estado do Pará, localizada na região norte do Brasil e parte do bioma da Amazônia, é caracterizada por altas temperaturas, forte convecção, alta umidade e instabilidade atmosférica, favorecendo a formação de nuvens convectivas. As convecções rasa e profunda estão entre os componentes principais do balanço de energia local. A convecção profunda sobre os continentes é tipicamente precedida pela convecção rasa. Uma análise do desempenho das parametrizações para convecção rasa do Modelo de Coluna Única (MCU) do Laboratório de Propulsão à Jato / Administração Nacional Aeronáutica e Espacial (sigla em inglês JPL/NASA) em relação ao aglomerado de nuvens cúmulus formado na região costeira da Amazônia devido às linhas de instabilidade foi realizada. Para alcançar este propósito foram usadas imagens classificadas e dos canais infravermelhos 2 e 4 do satélite GOES-12 e dados obtidos na campanha CHUVA “Cloud processes of tHe main precipitation systems in Brazil: A contribUtion to cloud resolVing modeling and to the GPM (GlobAl Precipitation Measurement)”, durante o mês de junho de 2011. Durante aquele período, aglomerados de nuvens cúmulus penetram o interior da Amazônia, causando chuvas fortes. Resultados demonstraram que as parametrizações apresentaram bom desempenho para o caso onde somente um núcleo de nuvens foi observado, tal como o ocorrido em 14 de junho às 18:00h. Este período do dia apresentou os menores valores de viés e erro médio quadrático (EMQ) para a umidade relativa do ar. Para a temperatura potencial, o menor valor de viés foi às 12:00h do dia 7 de junho (0,18 K), o maior valor foi em 11 de junho (-2,32 K) e o EMQ variou de 0,59 à 2,99 K. (AU)

Processo FAPESP: 09/15235-8 - Processos de nuvens associados aos principais sistemas precipitantes no Brasil: uma contribuição à modelagem da escala de nuvens e ao GPM (Medida Global de Precipitação)
Beneficiário:Luiz Augusto Toledo Machado
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático