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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Avaliação da retina de cães diabéticos pela tomografia de coerência óptica

Texto completo
Autor(es):
Braga-Sa, Michelle B. P. [1] ; Barros, Paulo S. M. [1] ; Jorge, Juliana S. [1] ; Dongo, Pamela [1] ; Finkensieper, Paula [2] ; Bolzan, Aline A. [1] ; Watanabe, Sung S. [3] ; Safatle, Angelica M. V. [1]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Fac Med Vet & Zootecnia, Dept Cirurgia, Lab Invest Oftalmol Comparada, Ave Prof Dr Orlando Marques de Paiva 87, BR-05508270 Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Fac Med, Lab Anestesiol, Av Dr Arnaldo 455, BR-01246903 Sao Paulo, SP - Brazil
[3] Univ Fed Sao Paulo Unifesp, Fac Med, Rua Sena Madureira 1500, BR-04021001 Sao Paulo, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira; v. 38, n. 10, p. 1966-1971, OCT 2018.
Citações Web of Science: 0
Resumo

RESUMO: Diabete melito é umas das principais endocrinopatias, caracterizada pela deficiência relativa ou absoluta de insulina, que pode resultar em diversas manifestações oculares, sendo as mais frequentes a retinopatia diabética e a catarata. Retinopatia diabética (RD) é uma microangiopatia que afeta primeiramente as arteríolas pré-capilares, capilares, vênulas pós-capilares e vasos de maior calibre, causando incompetência funcional e anatômica dos vasos retinianos. A hiperglicemia parece ser a causa mais provável da lesão retiniana, interferindo nas vias de metabolismo celular e no processo de transdução. Objetivou-se neste estudo avaliar e comparar a espessura retiniana total em oito cães diabéticos, quatro fêmeas e quatro machos, de diversas raças, com idade variando de seis a 15 anos, com auxílio de tomografia de coerência óptica (OCT) e comparar com a de cães não diabéticos. A espessura e arquitetura retiniana realizada pela OCT nos cães diabéticos, demonstrou afinamento das camadas da retina e perda da estratificação em comparação com os cães não diabéticos (198μm versus 219μm, respectivamente), sendo esta redução estatisticamente significante (p=0,008). Baseado nas imagens da OCT pode-se sugerir que a diabete melito, no cão, cause neuropatia retiniana como descrito em humanos diabéticos. (AU)

Processo FAPESP: 11/24039-8 - Aplicabilidade da tomografia de coerência óptica nas retinopatias em cães
Beneficiário:Angélica de Mendonça Vaz Safatle
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular