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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Fatores associados ao conhecimento sobre tuberculose e atitudes das famílias de pacientes com a doença em Ribeirão Preto, São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Isabela Moreira de Freitas [1] ; Marcela Paschoal Popolin [2] ; Michelle Mosna Touso [3] ; Mellina Yamamura [4] ; Ludmila Barbosa Bandeira Rodrigues [5] ; Marcelino Santos Neto [6] ; Juliane de Almeida Crispim [7] ; Ricardo Alexandre Arcêncio [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Nursing School of Ribeirão Preto - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Nursing School of Ribeirão Preto - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Nursing School of Ribeirão Preto - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Nursing School of Ribeirão Preto - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Nursing School of Ribeirão Preto - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Nursing School of Ribeirão Preto - Brasil
[7] Universidade de São Paulo. Nursing School of Ribeirão Preto - Brasil
[8] Universidade de São Paulo. Nursing School of Ribeirão Preto - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Epidemiologia; v. 18, n. 2, p. 326-340, 2015-06-00.
Resumo

OBJETIVO: Investigar o conhecimento das famílias sobre tuberculose e os possíveis fatores associados a essa ocorrência, além de efetuar uma análise comparativa dos grupos de familiares com conhecimento ou com pouco conhecimento quanto às suas atitudes para com o paciente com tuberculose. MÉTODOS: Estudo de corte transversal de amostragem probabilística simples de familiares de pacientes com tuberculose diagnosticados entre 01 de janeiro de 2010 e 31 de julho de 2011 em Ribeirão Preto, São Paulo. Os dados foram coletados por meio de um instrumento validado e por entrevistadores treinados. A análise de regressão logística foi aplicada utilizando o SPSS versão 22.0. RESULTADOS: Foram recrutados 110 familiares, dos quais 85 (87,5%) eram do sexo feminino, com idade média de 49 anos. Acerca do conhecimento dos sintomas da tuberculose, a tosse crônica foi referida por 102 (90,9%) familiares. Quanto ao modo de transmissão, 100 (90,9%) sujeitos referiram o portador de tosse crônica como provável fonte de transmissão. Outros modos de transmissão foram referidos como compartilhamento de roupas (n = 87; 79,1%); utensílios domésticos (n = 66; 60%) e até relação sexual (n = 50; 50%). Pessoas sem escolaridade (OR ajustado = 4,39; IC95% 1,11 - 17,36), que não assistem ou assistem pouco televisão (OR ajustado = 3,99; IC95% 1,20 - 13,26) e não tem acesso à Internet (OR ajustado = 5,01; IC95% 1,29 - 19,38) apresentaram mais chances de possuírem pouco conhecimento sobre a tuberculose. Independente do grupo com ou sem conhecimento, as atitudes tenderam a ser satisfatórias em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Há evidências de que as desigualdades sociais estão associadas ao nível de conhecimento das famílias. (AU)

Processo FAPESP: 11/16717-6 - A tuberculose no interior das famílias: uma análise sobre seu conhecimento, atitudes e estigma relacionados à doença
Beneficiário:Marcela Paschoal Popolin
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
Processo FAPESP: 11/19786-9 - O estigma social associado à Tuberculose em famílias de pacientes diagnosticados dessa doença em Ribeirão Preto/SP: um estudo transversal
Beneficiário:Michelle Mosna Touso
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica