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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estresse oxidativo e micronutrientes na hanseníase

Texto completo
Autor(es):
Fabiana Maciel de OLIVEIRA [1] ; Fernando BARBOSA JÚNIOR [2] ; Alceu Afonso JORDÃO JÚNIOR [3] ; Norma Tiraboschi FOSS [4] ; Anderson Marliere NAVARRO [5] ; Marco Andrey Cipriani FRADE [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Departamento de Toxicologia e Essencialidade de Metais - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Clínica Médica - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Clínica Médica - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Departamento de Alimentos e Nutrição - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Clínica Médica - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: REVISTA DE NUTRICAO-BRAZILIAN JOURNAL OF NUTRITION; v. 28, n. 4, p. 349-357, 2015-07-00.
Resumo

Objetivo Avaliar o estresse oxidativo, perfil antioxidante e de micronutrientes em pacientes portadores de hanseníase multibacilar e paucibacilar antes do tratamento poliquimioterápico. Métodos Analisaram-se 52 amostras de soro de pacientes portadores de hanseníase - 38 multibacilares e 14 paucibacilares -, usuários do ambulatório de dermatologia de um hospital público universitário, além de 30 amostras controles. Quantificaram-se marcador de peroxidação lipídica malondialdeído pelo método de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, antioxidante glutationa reduzida pelo método baseado na quantificação de tiol solúvel em ácido, antioxidante vitamina E por cromatografia líquida de alta eficiência, minerais selênio, zinco, cobre, magnésio por espectrometria de massa com fonte plasma acoplado, e sorologia do anticorpo glicolipídio fenólico I pelo método Enzyme-Linked Immunosorbent Assay. Foi utilizado teste não paramétrico de Mann-Whitney para comparar as variáveis quantificadas neste estudo entre os diferentes grupos, e correlação de Pearson para verificar associação dessas variáveis com o anticorpo. O critério de significância adotado foi de p<0,05. Resultados Houve diferença significativa para o malondialdeído (p<0,001) e vitamina E (p<0,001) no grupo controle comparado aos grupos com hanseníase, multibacilar e paucibacilar. No entanto, essas mesmas variáveis não diferiram entre os grupos multibacilar e paucibacilar (p=0,495 e p=0,920 respectivamente). A glutationa reduzida foi superior no grupo controle em relação ao grupo com hanseníase (p=0,012) e multibacilar (p=0,001), no entanto não diferiu do grupo paucibacilar (p=0,920). Quando comparada com os multibacilares e paucibacilares, a glutationa reduzida também não diferiu (p=0,063). Quanto aos minerais, todos se apresentaram dentro da normalidade, exceto o magnésio, cujos níveis foram deficientes em todos os pacientes do estudo. Não foi possível observar correlação do anticorpo glicolipídio fenólico I com as demais variáveis. Conclusão Os pacientes paucibacilares parecem possuir maior defesa antioxidante de glutationa reduzida, semelhante à de indivíduos saudáveis. Baixos níveis de vitamina E nos pacientes com hanseníase são sugestivos dos benefícios de suplementação. As alterações metabólicas observadas não evidenciaram relação com a sorologia do glicolipídio fenólico I. (AU)

Processo FAPESP: 11/11704-3 - Estresse oxidativo em hanseníase: uma proposta de investigação
Beneficiário:Anderson Marliere Navarro
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 10/14535-5 - Estresse oxidativo em hanseníase: uma proposta de investigação
Beneficiário:Fabiana Maciel de Oliveira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado