Modelo de risco para circulação do vírus da raiva em herbívoros no estado de São Paulo, Brasil

Autor(es)

Ricardo Augusto Dias ^[1] ; Vladimir de Souza Nogueira Filho ^[2] ; Carla da Silva Goulart ^[3] ; Isabel Cristine Oliveira Telles ^[4] ; Guilherme Henrique Figueiredo Marques ^[5] ; Fernando Ferreira ^[6] ; Marcos Amaku ^[7] ; José Soares Ferreira Neto ^[8]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - Brasil

^[2] Estado de São Paulo. Secretaria de Agricultura e Abastecimento Coordenadoria de Defesa Agropecuária - Brasil

^[3] Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Departamento de Saúde Animal - Brasil

^[4] Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Departamento de Saúde Animal - Brasil

^[5] Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Departamento de Saúde Animal - Brasil

^[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - Brasil

^[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - Brasil

^[8] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Revista Panamericana de Salud Pública = Pan American Journal of Public Health; v. 30, n. 4, p. 370-376, 2011-10-00.

Resumo

OBJETIVO: Propor uma metodologia qualitativa de avaliação do risco de circulação do vírus da raiva mantido por morcegos hematófagos (variante 3) em populações de herbívoros de interesse econômico do Vale do Rio Paraíba do Sul, Estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: A partir de árvores de cenário que levam em conta a exposição e a difusão da raiva, estimou-se a probabilidade de ocorrência da raiva em herbívoros de grande porte e a sua associação à localização geográfica das propriedades. RESULTADOS: Com base na série histórica de focos do primeiro semestre de 2006, utilizada para validar o modelo de risco, observou-se que 81,8% dos focos de raiva foram adequadamente previstos pelo modelo e poderiam ter sido prevenidos caso fosse adotada vacinação estratégica em áreas de risco elevado para a circulação do vírus. CONCLUSÕES: Caso fossem desencadeadas medidas de controle direcionadas somente para áreas de risco elevado, a diminuição dos focos poderia ser substancial, a um custo reduzido e com deslocamento otimizado das equipes de campo. (AU)

• Processo FAPESP: 06/04250-8 - Modelo de risco para circulação do vírus da raiva em populações de herbívoros no estado de São Paulo
• Beneficiário: Ricardo Augusto Dias
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores