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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Perspectiva de médicos brasileiros sobre a estratégia da segunda opinião antes de realizar uma cesárea

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Autor(es):
Maria José Duarte Osis [1] ; José Guilherme Cecatti [2] ; Karla Simônia de Pádua [3] ; Anibal Faúndes [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Obstetrícia e Ginecologia - Brasil
[3] Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas - Brasil
[4] Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 40, n. 2, p. 233-239, 2006-04-00.
Resumo

OBJETIVO: Descrever a opinião dos médicos que participaram no Brasil do Estudo Latino-Americano de Cesárea sobre a estratégia da segunda opinião antes de decidir fazer uma cesárea. MÉTODOS: Setenta e dois médicos dos hospitais do grupo de intervenção, onde se implantou a estratégia da segunda opinião, e 70 do grupo controle auto-responderam um questionário estruturado e pré-testado. Prepararam-se tabelas descritivas para apresentar a freqüência das variáveis mais relevantes sobre a opinião dos médicos a respeito: da efetividade da implementação da estratégia da segunda opinião; se recomendariam ou não a sua implementação e as razões para não a recomendarem em instituições privadas; a factibilidade da sua implementação e as razões para não a considerarem factível em instituições privadas. RESULTADOS: Metade dos médicos dos hospitais de intervenção (50%) e cerca de dois terços do grupo controle (65%) consideraram que a estratégia da segunda opinião havia sido ou poderia ser eficaz para reduzir o número de cesáreas na instituição em que eles trabalhavam. A grande maioria dos médicos que responderam o questionário nos hospitais de intervenção e controle considerou que a estratégia seria factível em instituições públicas (87% e 95% respectivamente), mas não nas privadas (64% e 70% respectivamente), principalmente porque nessas últimas os médicos não aceitariam a interferência de um colega sobre a sua decisão de fazer uma cesárea. CONCLUSÃO: Embora a estratégia da segunda opinião tenha sido percebida como capaz de reduzir as taxas de cesariana, os médicos não a consideraram factível fora do sistema público de saúde no Brasil. (AU)

Processo FAPESP: 99/07520-0 - Módulo social do estudo latino americano de cesáreas (ELAC): satisfação de médicos e mulheres
Beneficiário:Anibal Eusébio Faúndes Latham
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular