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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Morfeia generalizada em uma criança com ictiose arlequim, uma associação rara

Texto completo
Autor(es):
Maria F.A. Giacomin [1] ; Camila M.P. França [2] ; Zilda N.P. Oliveira [3] ; Maria C.R. Machado [4] ; Adriana M.E. Sallum [5] ; Clovis A. Silva
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital da Criança - Brasil
[2] Universidade São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital da Criança - Brasil
[3] Universidade São Paulo. Faculdade de Medicina. Unidade de Dermatologia Pediátrica - Brasil
[4] Universidade São Paulo. Faculdade de Medicina. Unidade de Dermatologia Pediátrica - Brasil
[5] Universidade São Paulo. Faculdade de Medicina. Divisão de Reumatologia - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: REVISTA BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA; v. 56, n. 1, p. 82-85, 2016-02-00.
Resumo

Resumo Introdução Ictiose arlequim é uma doença cutânea congênita grave, autossômica e rara, caracterizada por ressecamento excessivo da pele e hiperqueratose. A associação de ictiose com esclerose sistêmica foi descrita em apenas três crianças. Ainda não foi descrito nenhum paciente com morfeia generalizada (MG) associada à ictiose arlequim. Relato de caso: Menina de quatro anos e seis meses de idade com diagnóstico de ictiose arlequim baseado em espessamento cutâneo difuso, com fissuras, descamação, eritema e sangramento da lesão desde as primeiras horas de vida. A paciente foi tratada com acitretina (1,0 mg/kg/dia) e creme emoliente. Aos três anos e nove meses, desenvolveu contraturas musculares com dor à movimentação e limitação nos cotovelos e joelhos e placas esclerodérmicas difusas no abdômen, nas costas, na região suprapúbica e nas extremidades inferiores. A biópsia de pele mostrou epiderme retificada e hiperqueratose leve, derme reticular com linfócitos, infiltrado mononuclear perivascular e perianexial e esclerose da derme reticular e glândula sudorípara rodeada por um tecido colágeno denso, compatível com esclerodermia. A paciente preencheu os critérios para o subtipo MG. Metotrexato e prednisona foram introduzidos. Aos quatro anos e três meses, apresentou novas lesões esclerodérmicas, associando-se azatioprina à terapêutica anterior, sem resposta após dois meses. Discussão: Um caso de ictiose arlequim associada à MG foi descrito. O tratamento dessas duas condições é um desafio e requer uma equipe multidisciplinar. (AU)

Processo FAPESP: 08/58238-4 - Autoimunidade na criança: investigação das bases moleculares e celulares da autoimunidade de início precoce
Beneficiário:Magda Maria Sales Carneiro-Sampaio
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático