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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Diferenciação espectral de solos utilizando dados obtidos em laboratório e por sensor orbital

Texto completo
Autor(es):
Peterson Ricardo Fiorio [1] ; José A. M. Demattê [2] ; Marcos Rafael Nanni [3] ; Antonio Roberto Formaggio [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] USP. ESALQ. Departamento Engenharia Rural
[2] USP. ESALQ. Departamento de Solos e Nutrição de Plantas
[3] Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Agronomia
[4] Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. MCT
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Bragantia; v. 69, n. 2, p. 453-466, 2010-00-00.
Resumo

Um grande número de amostras de solos seria necessário para delimitar com precisão os limites das unidades de solos. Assim, técnicas que possam auxiliar em levantamentos pedológicos como o sensoriamento remoto tem provado ser de grande valia. O objetivo foi avaliar a possibilidade de diferenciar solos por meio de dados espectrais em laboratório e orbitais. Para o trabalho foi escolhida uma área de 473 ha com solo exposto, proveniente de dois materiais de origem distintos, o arenito com cimento argiloso e o basalto. Foi estabelecida uma grade (100 m x 100 m) em toda a área de estudo, totalizando 473 pontos de amostragem, todos georreferenciados. Para cada ponto da grade, foram coletadas amostras de solo nas profundidades 0-20 cm (superfície, A) e 80-100 cm (subsuperfície, B). A partir dos resultados das análises químicas e físicas e descrição de perfis, gerou-se o mapa de solos, e posteriormente, cada unidade desse mapeamento foi diferenciada por textura. As reflectâncias de laboratório foram obtidas com o espectroradiômetro IRIS, na faixa de 450 a 2500 nm. As reflectâncias orbitais foram obtidas após o processamento de uma imagem TM-Landsat-5, para os pontos de amostragem. Equações discriminantes foram geradas partindo-se dos dados espectrais por tratamento estatístico, que selecionou entre as setenta variáveis espectrais em laboratório, cinquenta e seis, sendo selecionadas para o modelo espectral orbital as seis bandas reflectivas do sensor TM. As equações geradas foram testadas, obtendo-se matrizes de confusão, onde ocorreu um acerto de 81% para os dados espectrais em laboratório e 40% de concordância para os dados orbitais. (AU)

Processo FAPESP: 99/04325-2 - Potencialidade de dados radiométricos obtidos nos níveis terrestres e orbital no mapeamento de solos
Beneficiário:Peterson Ricardo Fiorio
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado