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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Endotelização in vivo das biopróteses cardíacas: preservação convencional versus não-aldeídica

Texto completo
Autor(es):
Vinicius José da Silva Nina [1] ; Pablo Maria Alberto Pomerantzeff [2] ; Ivan Sérgio Joviano Casagrande [3] ; David Chung [4] ; Carlos Manuel de Almeida Brandão [5] ; Sérgio Antonio Barbosa do Nascimento [6] ; Luiz Alberto Benvenuti [7] ; Sérgio Almeida de Oliveira [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[3] International Heart Institute of Montana - Estados Unidos
[4] International Heart Institute of Montana - Estados Unidos
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[8] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular; v. 19, n. 2, p. 144-151, 2004-06-00.
Resumo

OBJETIVO: O revestimento endotelial in vitro das biopróteses com células do hospedeiro parece ter ação protetora contra a calcificação, trombose, inflamação e o desgaste mecânico. O objetivo deste estudo é analisar o potencial para endotelização in vivo com um processo alternativo de preservação tecidual (L-HydroTM). MÉTODO: A preservação L-Hydro consiste na extração controlada de substâncias antigênicas pela ação do polietilenoglicol e na incorporação de um agente antiinflamatório e antitrombótico. Para testar a re-endotelização in vivo, foram implantadas em posição mitral de ovelhas jovens sete próteses porcinas L-Hydro (grupo teste) e três convencionais preservadas com glutaraldeído (GA - grupo controle). Estas próteses foram explantadas com 150 dias após avaliação ecocardiográfica e angiográfica. A avaliação histológica consistiu em microscopia de varredura e transmissão, e imuno-histoquímica (von Willebrand) para detecção da presença e viabilidade das células endoteliais, respectivamente. Utilizou-se o teste-t não pareado para análise estatística. RESULTADOS: Não houve diferença hemodinâmica significativa nos dois grupos (p>0.05). Entretanto, a microscopia mostrou no grupo teste um revestimento endotelial quase completo formado por células confluentes, viáveis com expressão do fator vW, as quais encontravam-se em contato direto com a matriz colagênica subjacente. No grupo controle (GA), as superfícies valvulares estavam recobertas por fibrina, macrófagos, cálcio, material trombótico e células endoteliais esparsas com expressão fraca do fator vW, e com pouco contato direto com o colágeno. CONCLUSÕES: Estes dados indicam que o processo L-HydroTM permite endotelização espontânea com boa adesividade celular à matriz colagênica, o que favoreceria maior durabilidade às biopróteses porcinas. (AU)

Processo FAPESP: 02/08298-4 - Estudo em modelo animal das biopróteses valvares cardíacas porcinas preservadas com glutaraldeído comparadas com biopróteses decelularizadas
Beneficiário:Pablo Maria Alberto Pomerantzeff
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular