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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Staphylococcus aureus resistente à ampicilina em ambiente de Clínica Odontológica

Texto completo
Autor(es):
Wagner Luis de Carvalho Bernardo [1] ; Marcelo Fabiano Gomes Boriollo [2] ; Reginaldo Bruno Gonçalves [3] ; José Francisco Höfling [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Laboratório de Microbiologia e Imunologia - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Laboratório de Microbiologia e Imunologia - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Laboratório de Microbiologia e Imunologia - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Laboratório de Microbiologia e Imunologia - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 47, n. 1, p. 19-24, 2005-02-00.
Resumo

Foi avaliada a prevalência de Staphylococcus spp. e S. aureus no ambiente clínico odontológico, a produção de beta-lactamase e a susceptibilidade antibacteriana aos principais antibióticos utilizados na prática clínica. Durante 12 meses de coleta de amostras foram isolados 9775 UFC no meio de cultura AMS, demonstrando uma elevada quantidade de Staphylococcus spp. no ambiente clínico, provavelmente em decorrência da propagação de aerossóis. Um total de 3149 colônias (32,2%) foi sugestivo de estafilococos patogênicos. Coloração de Gram, teste de catalase, crescimento de colônias-malva sobre meio cromogênico e teste de coagulase confirmaram a identidade de 44 (0,45%) isolados de S. aureus. Destes, 35 isolados (79,5%) mostraram produção de beta-lactamase através de discos de CefinaseTM e resistência a ampicilina, eritromicina (7 isolados) e tetraciclina (1 isolado), sugerindo a existência de isolados multirresistentes. A avaliação do MIC de oxacilina através dos ensaios de Etest® mostrou padrões de susceptibilidade o que sugere a inexistência do gene mecA gene no DNA cromossômico. Estes resultados apontam para a necessidade de um maior conhecimento sobre os meios de contaminação e propagação deste microrganismo dentro da clínica odontológica. (AU)

Processo FAPESP: 00/09183-0 - Isolamento e caracterização plasmidial de linhagens de Staphylococcus aureus resistentes a antibióticos, obtidas no ambiente clínico odontológico
Beneficiário:Jose Francisco Hofling
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular