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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Avaliação patogênica in vitro de Pythium middletonii Sparrow e Pythium dissotocum Drechsler em alface

Texto completo
Autor(es):
F.R. Baptista [1] ; C.L.A Pires-Zottarelli [2] ; L.D. Teixeira [3] ; N.A. Santos Júnior [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto de Botânica. Núcleo de Pesquisa em Micologia
[2] Instituto de Botânica. Núcleo de Pesquisa em Micologia
[3] USP. ESALQ. Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola
[4] Instituto de Botânica. Núcleo de Pesquisa em Sementes
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Summa Phytopathologica; v. 37, n. 1, p. 52-58, 2011-03-00.
Resumo

Infecções radiculares nos cultivos hidropônicos de alface são frequentes e, na maior parte das vezes, causadas por espécies de Pythium, extremamente bem adaptadas ao ambiente aquático. Este estudo buscou avaliar o potencial patogênico in vitro de Pythium middletonii e P. dissotocum, em quatro cultivares de alface: Elisa (lisa), Vera (crespa), Mimosa (mimosa) e Tainá (americana). Sementes de alface, de cada cultivar, foram desinfetadas superficialmente, pré-germinadas por 24 horas, e colocadas na superfície do meio ágar-água. Em seguida, um disco de micélio dos isolados de Pythium, foi disposto no centro de cada placa. Placas contendo apenas as sementes de alface serviram como controle. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo cada uma delas representada por uma placa de Petri. Avaliou-se o comprimento dos hipocótilos, das radículas e a porcentagem das plântulas sobreviventes após dez dias de incubação. O experimento foi conduzido na temperatura ideal de crescimento da alface (20ºC), e nas ideais para o crescimento dos isolados, 23ºC para P. middletonii e 27ºC para P. dissotocum. A 20ºC, P. dissotocum foi mais patogênico que P. middletonii, reduzindo significativamente o comprimento dos hipocótilos e, principalmente, das radículas, de praticamente todas as cultivares. Na temperatura de 27ºC, P. dissotocum foi responsável pela mais baixa porcentagem de plântulas sobreviventes entre as cultivares, sendo mais patogênico em Vera (54% de sobrevivência). Dentre as cultivares analisadas, a Mimosa mostrou tendência de menor suscetibilidade a este patógeno, apresentando a maior porcentagem de plântulas sobreviventes e o maior comprimento das radículas em relação ao controle. P. dissotocum apresentou maior crescimento micelial e foi mais patogênico que P. middletonii em todos os experimentos realizados. (AU)

Processo FAPESP: 05/52894-9 - Pythium middletonii sparrow e pythium dissotocum drechsler em alface (lactuca sativa l.): avaliacao patogenica e controle biologico.
Beneficiário:Filipe Rosa Baptista
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado