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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Fatores de risco de doença cardiovascular em pacientes com DPOC: DPOC leve/moderada versus DPOC grave/muito grave

Texto completo
Autor(es):
Laura Miranda de Oliveira Caram [1] ; Renata Ferrari [2] ; Cristiane Roberta Naves [3] ; Liana Sousa Coelho [4] ; Simone Alves do Vale [5] ; Suzana Erico Tanni [6] ; Irma Godoy [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Área de Pneumologia - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Área de Pneumologia - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Área de Pneumologia - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Área de Pneumologia - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Área de Pneumologia - Brasil
[6] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Área de Pneumologia - Brasil
[7] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Área de Pneumologia - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia; v. 42, n. 3, p. 179-184, 2016-06-00.
Resumo

RESUMO Objetivo: Avaliar e comparar a prevalência de comorbidades e de fatores de risco de doença cardiovascular (DCV) em pacientes com DPOC de acordo com a gravidade da doença. Métodos: O estudo incluiu 25 pacientes com DPOC leve/moderada (homens: 68%; média de idade: 65 ± 8 anos; média de VEF1: 73 ± 15% do previsto) e 25 com DPOC grave/muito grave (homens: 56%; média de idade: 69 ± 9 anos; média de VEF1, 40 ± 18% do previsto). As comorbidades foram registradas com base nos dados dos prontuários médicos e avaliações clínicas. O índice de comorbidades de Charlson foi calculado, e a pontuação na Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) foi determinada. Resultados: Dos 50 pacientes avaliados, 38 (76%) receberam diagnóstico de pelo menos uma comorbidade, sendo que 21 (42%) receberam diagnóstico de pelo menos uma DCV. Vinte e quatro pacientes (48%) apresentavam mais de uma DCV. Dezoito pacientes (36%) eram fumantes, 10 (20%) tinham depressão, 7 (14%) apresentavam dislipidemia, e 7 (14%) tinham diabetes mellitus. Tabagismo atual, depressão e dislipidemia foram mais prevalentes nos pacientes com DPOC leve/moderada que naqueles com DPOC grave/muito grave (p < 0,001, p = 0,008 e p = 0,02, respectivamente). A prevalência de pressão arterial elevada, diabetes mellitus, alcoolismo, doença isquêmica do coração e insuficiência cardíaca crônica foi semelhante nos dois grupos. O índice de comorbidades de Charlson e a pontuação na HADS não diferiram entre os grupos. Conclusões: Comorbidades são muito prevalentes na DPOC, independentemente da gravidade da doença. Certos fatores de risco de DCV, eles próprios considerados doenças (incluindo tabagismo, dislipidemia e depressão), parecem ser mais prevalentes nos pacientes com DPOC leve/moderada. (AU)

Processo FAPESP: 10/10312-1 - Estudo eletrocardiográfico e ecocardiográfico de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica
Beneficiário:Irma de Godoy
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular