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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Sobrepeso pré-gestacional associa-se a ganho ponderal excessivo na gestação

Texto completo
Autor(es):
Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes [1] ; Caroline de Barros Gomes [2] ; Maíra Barreto Malta [3] ; Sílvia Justina Papini [4] ; Cristina Maria Garcia de Lima Parada [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Enfermagem - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Instituto de Biociências de Botucatu. Curso de Graduação em Nutrição - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Saúde Pública - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Enfermagem - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Enfermagem - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 35, n. 11, p. 523-529, 2013-11-00.
Resumo

OBJETIVOS: Avaliar a adequação do ganho ponderal gestacional e verificar sua associação com fatores socioeconômicos, demográficos e nutricionais maternos e relativos à atenção à saúde e estimar a prevalência de baixo peso ao nascer, macrossomia, prematuridade e parto cesárea e identificar a associação desses desfechos com adequação do ganho ponderal. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em 2009/2010 forneceu dados socioeconômicos, demográficos, nutricionais, alimentares e sobre atividade física de gestantes assistidas na atenção primária à saúde de município paulista. Posteriormente, foram coletados nos prontuários dados de peso para avaliar o ganho ponderal gestacional. No Sistema de Informações de Nascidos Vivos obtiveram-se tipo de parto, peso e idade gestacional do concepto ao nascer. O ganho ponderal gestacional foi avaliado segundo recomendações do Institute of Medicine (2009). As associações foram investigadas mediante comparação de frequências e regressão logística, sendo ganho ponderal excessivo (sim, não) e ganho insuficiente (sim, não) as variáveis dependentes. RESULTADOS: Foram estudadas 212 gestantes: 50,5% apresentaram ganho excessivo e 19,8%, insuficiente. Apenas estado nutricional pré-gestacional associou-se com adequação do ganho ponderal: na comparação com eutróficas, o sobrepeso pré-gestacional quadruplicou a chance de ganho excessivo (OR 4,66; IC95% 2,19-9,4). Quase um terço dos conceptos nasceu de cesariana, 5,7%, prematuros, 7,1%, com baixo peso e 4,7%, macrossômicos. Não houve associação entre adequação do ganho ponderal gestacional e tais desfechos. CONCLUSÕES: É alta a proporção de ganho ponderal gestacional inadequado. Gestantes com sobrepeso têm sua chance de ganho excessivo quadruplicada, devendo ser priorizadas em ações de promoção do ganho de peso adequado no pré-natal. (AU)

Processo FAPESP: 12/00077-0 - Frequência de fatores potencialmente determinates e consequências do ganho ponderal gestacional em gestantes de baixo riscorisco
Beneficiário:Caroline de Barros Gomes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica