Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Medidas clínicas estáticas do retropé e joelho não estão associadas à síndrome da dor patelofemoral

Texto completo
Autor(es):
Sandra Aliberti [1] ; Mariana Souza Xavier Costa [2] ; Sílvia Maria Amado João [3] ; Anice de Campos Pássaro [4] ; Antonio Carlos Arnone [5] ; Isabel de Camargo Neves Sacco [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
[2] USP - Brasil
[3] USP. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional - Brasil
[4] USP. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional - Brasil
[5] USP. Hospital Universitário - Brasil
[6] USP. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Fisioter. Pesqui.; v. 19, n. 1, p. 45-51, 2012-03-00.
Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar se existe associação entre a síndrome da dor patelofemoral e as medidas clínicas estáticas: os ângulos do retropé e Q. Foi realizado um estudo observacional, transversal, caso-controle, no qual foram avaliados 77 adultos (ambos os sexos), 30 participantes com síndrome da dor patelofemoral e 47 controles. Foram medidos os ângulos do retropé e Q, por meio da fotogrametria. Testes t para amostras independentes foram usados para comparações dos resultados das variáveis contínuas entre os grupos. Os resultados das variáveis contínuas foram transformados em classificações clínicas categóricas, para verificar a associação estatística com a disfunção, e o teste do χ2 para respostas múltiplas também foi utilizado. Não houve diferença entre os grupos para o ângulo do retropé [média da diferença: 0,2º (IC95% -1,4-1,8)] e ângulo Q [média da diferença: -0,3º (IC95%-3,0-2,4). Não houve associação entre o ângulo do retropé [Odds Ratio: 1,29 (IC95% 0,51-3,25)], assim como entre o ângulo Q [Odds Ratio: 0.77 (IC95% 0,31-1,93)] e a ocorrência da síndrome da dor patelofemoral. Apesar de serem teoricamente justificadas e amplamente utilizadas na prática clínica fisioterapêutica, não pode-se afirmar que as medidas dos ângulos do retropé e Q, quando mensuradas em posição ortostática, estão associadas com a ocorrência da síndrome da dor patelofemoral. Essas medidas podem ter aplicabilidade limitada na triagem desta disfunção. (AU)

Processo FAPESP: 05/03803-0 - Estudo biomecânico do comportamento dinâmico do tornozelo e pe em sujeitos com síndrome fêmoro-patelar: marcha e descer escadas
Beneficiário:Sandra Aliberti
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado