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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Concentração de fluoreto em arroz, feijão e alimentos infantis industrializados

Texto completo
Autor(es):
Renato C V Casarin [1] ; Daniel R M Fernandes [2] ; Ynara B O Lima-Arsati [3] ; Jaime A Cury [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Departamento de Ciências Fisiológicas - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Departamento de Ciências Fisiológicas - Brasil
[3] Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Departamento de Ciências Fisiológicas - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 41, n. 4, p. 549-556, 2007-05-29.
Resumo

OBJETIVO: Determinar a concentração de fluoreto na refeição brasileira típica (arroz e feijão) e em alimentos infantis industrializados e estimar suas contribuições para fluorose dental. MÉTODOS: Os alimentos foram adquiridos de supermercados das cidades de Piracicaba e Campinas, SP, Brasil. Os alimentos infantis industrializados foram comprados em 2001 e o arroz e feijão em 2003, e imediatamente analisados. Foram analisadas três marcas de arroz, três de feijão e 36 amostras de alimentos infantis divididos em cinco grupos: prontos para o consumo; mingaus; alimentos formulados; leites em pó e outros alimentos. No arroz e feijão, foram determinadas as concentrações de fluoreto nas sementes "in natura" e após cozimento com água destilada ou fluoretada (0,7 ppm). Todas as análises de fluoreto foram feitas com eletrodo específico. Considerou-se 0,07 mg/kg/dia como a dose limite de exposição a fluoreto para risco de fluorose. RESULTADOS: A concentração de fluoreto encontrada nos grãos de arroz e feijão foi baixa. Porém, a concentração aumentou 100-200 vezes após cozimento em água fluoretada e mesmo assim, foi menor que a encontrada em alguns alimentos industrializados. Uma refeição com arroz e feijão preparada com água fluoretada seria responsável por 29% da dose limite de ingestão de fluoreto em termos de fluorose aceitável; a contribuição de alguns alimentos industrializados atingiria 45%. CONCLUSÕES: A alimentação típica brasileira, mesmo preparada com água fluoretada, é mais segura em termos de risco de fluorose dental que alguns alimentos infantis industrializados. (AU)

Processo FAPESP: 98/03951-4 - Contribuicao de uma alimentacao brasileira tipica para a dose diaria de fluor - efeito somatorio da agua fluoretada.
Beneficiário:Daniel Rogério Mendes Fernandes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica