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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Avaliação da estrutura organizacional da assistência ambulatorial em HIV/Aids no Brasil

Texto completo
Autor(es):
Regina Melchior [1] ; Maria Ines Battistella Nemes [2] ; Cáritas Relva Basso [3] ; Elen Rose Lodeiro Castanheira [4] ; Maria Teresa Soares de Britto e Alves [5] ; Cássia Maria Buchalla [6] ; Angela Aparecida Donini [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Londrina. Departamento de Saúde Coletiva - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista. Departamento de Saúde Pública - Brasil
[5] Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública - Brasil
[6] USP. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia
[7] Ministério da Saúde. Programa Nacional de DST/Aids - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 40, n. 1, p. 143-151, 2006-02-00.
Resumo

OBJETIVO: No contexto de acesso universal à terapia antiretroviral, os resultados do Programa de Aids dependem da qualidade do cuidado prestado. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade do cuidado dos serviços ambulatoriais que assistem pacientes de Aids. MÉTODOS: Estudo realizado em sete Estados brasileiros, em 2001 e 2002. Foi avaliada a qualidade do atendimento a pacientes com Aids quanto à disponibilidade de recursos e a organização do trabalho de assistência. Um questionário com 112 questões estruturadas abordando esses aspectos, foi enviado a 336 serviços. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 95,8% (322). Os indicadores de disponibilidade de recursos mostram uma adequação maior do que os indicadores de organização do trabalho. Não faltam antiretrovirais em 95,5% dos serviços, os exames de CD4 e Carga Viral estão disponíveis em quantidade adequada em 59 e 41% dos serviços, respectivamente. Em 90,4% dos serviços há pelo menos um profissional não médico (psicólogo, enfermeiro ou assistente social). Quanto à organização, 80% não agendavam consulta médica com hora marcada; 40,4% agendavam mais que 10 consultas médicas por período; 17% não possuíam gerentes exclusivos na assistência e 68,6% não realizavam reuniões sistemáticas de trabalho com a equipe. CONCLUSÕES: Os resultados apontam que além de garantir a distribuição mais homogênea de recursos, o programa precisa investir no treinamento e disseminação do manejo do cuidado, conforme evidenciado nos resultados da organização de trabalho. (AU)

Processo FAPESP: 99/11141-5 - Avaliação da adesão ao tratamento por antirretrovirais (ARV) em pessoas vivendo com AIDS, usuárias de ambulatórios do sistema público de assistência à AIDS no estado de São Paulo: complementação
Beneficiário:Maria Ines Battistella Nemes
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular