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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Economia solidária e reabilitação vocacional no campo da drogadição: possibilidades e limites das práticas atuais

Texto completo
Autor(es):
Alessandra Nagamine Bonadio [1] ; Cássio Silveira [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Psiquiatria. Unidade de Pesquisa em Álcool e Outras Drogas - Brasil
[2] Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Medicina Social - Brasil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Saúde e Sociedade; v. 22, n. 1, p. 99-108, 2013-03-00.
Resumo

Este artigo visa a contribuir ao debate sobre as potencialidades do trabalho no processo de recuperação de dependentes químicos. Consideramos nesta análise os princípios subjacentes à reabilitação vocacional praticada no contexto internacional, seguido da descrição das diretrizes brasileiras para a inclusão social de dependentes químicos por meio do trabalho. Por fim, procedemos a uma análise comparativa das matrizes conceituais, dos conceitos de saúde subjacentes e do potencial emancipatório em ambas as perspectivas. O material consultado foi levantado por meio de revisão bibliográfica em bases de dados da área da saúde. Já as informações sobre as diretrizes brasileiras foram coletadas nas publicações oficiais disponibilizadas on-line pelo Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho e do Emprego do Brasil. A análise do material permitiu-nos verificar que a reabilitação vocacional praticada em países da América do Norte e da Europa destina-se a usuários de serviços de saúde mental, procedendo à inclusão pelo viés da doença. Enfatiza a recolocação no mercado formal de trabalho, por meio de programas voltados ao treinamento de habilidades para obter e manter um posto de trabalho conquistado. Já as diretrizes do governo brasileiro estão pautadas nos princípios do cooperativismo e da economia solidária. Privilegia o ser humano como sujeito e finalidade maior da atividade econômica, focalizando as potencialidades e recursos do trabalho, em detrimento das limitações impostas pela doença ou pela condição socioeconômica que tenha gerado a situação de exclusão. (AU)

Processo FAPESP: 05/53982-9 - Reabilitacao profissional de dependentes quimicos em tratamento ambulatorial: desenvolvimento de um modelo de intervencao.
Beneficiário:Alessandra Nagamine Bonadio Matta
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado