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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Duração da amamentação após a introdução de outro leite: seguimento de coorte de crianças nascidas em um hospital universitário em São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Milena Baptista Bueno [1] ; José Maria Pacheco Souza [2] ; Suzana Maria Rebêlo Sampaio da Paz [3] ; Sonia Buongermino de Souza [4] ; Priscila Po Yee Cheung [5] ; Rosangela Aparecida Augusto [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutrição
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutrição
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutrição
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Epidemiologia; v. 5, n. 2, p. 145-152, 2002-08-00.
Resumo

O objetivo deste trabalho foi estudar a duração do aleitamento materno após a introdução de outro leite na alimentação infantil. Foi analisada uma coorte de 450 crianças selecionadas no hospital universitário de São Paulo na ocasião do parto, entre 1998 e 1999. Informações diárias sobre a alimentação da criança foram obtidas a partir de registro feito pela mãe. Para análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de sobrevida, atuarial e Kaplan-Meier, e o modelo de Cox. Cinqüenta e quatro crianças (12,0%) não chegaram a receber leite não materno durante o tempo de observação, 193 (43,0%) tiveram a introdução de outro leite até sessenta dias de idade (grupo 1), 151 (33,5%) receberam leite não materno pela primeira vez entre sessenta e um e cento e oitenta dias (grupo 2) e 52 (11,5%) passaram a receber leite não materno depois de cento e oitenta dias (grupo 3). Os tempos medianos de duração da amamentação para os três grupos, após a introdução do leite não materno, foram, respectivamente, 76, 120 e 176 dias. Tomando como categoria basal o primeiro grupo, a razão de hazards do segundo grupo foi 0,73 (IC: 0,57-0,94) e a do terceiro foi 0,43 (IC: 0,26-0,72). Concluiu-se que quanto mais tarde é introduzido o outro leite, por mais tempo a mãe tende a amamentar, e as mães que desejam prolongar a amamentação retardam a introdução de outro leite e, após a introdução, mantêm pelo maior tempo possível a concomitância do outro leite com o leite materno. (AU)

Processo FAPESP: 96/06073-2 - Alimentação no primeiro ano de vida
Beneficiário:Jose Maria Pacheco de Souza
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular