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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência e fatores associados ao consumo de álcool durante a gravidez

Texto completo
Autor(es):
Flavia Hashizume Baptista [1] ; Klenia Bethania Bispo Rocha [2] ; Júlia Lustosa Martinelli [3] ; Lucimar Retto da Silva de Avó [4] ; Rodrigo Alves Ferreira [5] ; Carla Maria Ramos Germano [6] ; Débora Gusmão Melo [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Medicina - Brasil
[2] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Medicina - Brasil
[3] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Medicina - Brasil
[4] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Medicina - Brasil
[5] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Medicina - Brasil
[6] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Medicina - Brasil
[7] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Medicina - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil; v. 17, n. 2, p. 271-279, 2017-06-00.
Resumo

Resumo Objetivos: investigar a prevalência de consumo de álcool na gravidez e fatores sociodemográficos, reprodutivos e dos recém-nascidos associados. Métodos: estudo transversal e exploratório, desenvolvido sobre amostra sequencial de puérperas, recrutadas diariamente durante seis meses. Foram coletadas informações sociodemográficas e reprodutivas das mulheres, e dados dos recém-nascidos. O questionário T-ACE foi aplicado para identificar o padrão de consumo alcoólico das mulheres, dividindo-as em dois grupos: consumidoras (pontuação T-ACE ≥ 2) e não consumidoras de álcool. As comparações entre os dois grupos foram realizadas utilizando-se os testes t não pareado, qui-quadrado ou exato de Fisher, conforme o tipo de variável analisada. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: 925 puérperas foram convidadas e 818 (88,4%) concordaram em participar da pesquisa. Das participantes, 60 (7,3%) foram T-ACE positivas, ou seja, identificadas como consumidoras de álcool. Com relação às informações sociodemográficas, o consumo de álcool foi mais frequente entre mulheres sem companheiro fixo (p=0,010). Nenhuma variável reprodutiva apresentou diferença significativa entre os grupos. Observou-se menor peso entre filhos de mães T-ACE positivas (3.045g±71,0 vs 3.192g±19,2; p=0,040). Conclusões: identificar e caracterizar as mulheres mais susceptíveis ao consumo de álcool na gravidez pode colaborar no desenvolvimento de estratégias de intervenção em saúde pública mais eficazes. (AU)

Processo FAPESP: 15/08279-0 - Consumo de álcool durante a gestação: rastreio em município do interior do estado de São Paulo
Beneficiário:Flávia Hashizume Baptista
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica