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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Aspectos maternos e perinatais dos defeitos congênitos: um estudo caso-controle

Texto completo
Autor(es):
Geiza César Nhoncanse [1] ; Carla Maria R. Germano [2] ; Lucimar Retto da S. de Avó [3] ; Débora Gusmão Melo [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] UFSCar - Brasil
[2] UFSCar - Brasil
[3] UFSCar - Brasil
[4] UFSCar - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Paulista de Pediatria; v. 32, n. 1, p. 24-31, 2014-03-00.
Resumo

Objetivo: Avaliar a prevalência de defeitos congênitos e investigar aspectos maternos e perinatais associados pela análise da Declaração de Nascido Vivo.Métodos: Estudo do tipo caso-controle, considerando-se todos os nascidos vivos de janeiro de 2003 a dezembro de 2007 na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, o que totalizou 12.199 crianças. Identificaram-se como casos os recém-nascidos cuja Declaração de Nascido Vivo apontava algum defeito congênito. Para o grupo controle, escolheu-se a criança do mesmo sexo, nascida imediatamente após o caso. No total, analisaram-se 13 variáveis, sendo seis maternas, três relacionadas às condições de parto e quatro fetais. Os testes do qui-quadrado e exato de Fisher foram usados para comparar as variáveis, considerando-se nível de significância de 5%.Resultados:A prevalência de defeitos congênitos foi de 0,38%, sendo que a associação de dois ou mais defeitos representou 32% dos casos. No grupo com defeito congênito, houve um número maior de mães com escolaridade igual ou inferior a oito anos (p=0,047). Entre as crianças com defeitos congênitos, observou-se maior frequência de prematuridade (p<0,001) e de parto cesáreo (p=0,004), assim como peso e valores de Apgar no 1º e 5º minutos significativamente mais baixos (p<0,001).Conclusões:A prevalência de defeito congênito de 0,38% deve-se, possivelmente, à subnotificação das anomalias, tendo sido registrados os defeitos congênitos mais visíveis, independentemente da gravidade. Os dados deste trabalho reforçam a importância do monitoramento epidemiológico adequado, além da necessidade de criar e expandir programas de prevenção e tratamento de defeitos congênitos. (AU)

Processo FAPESP: 09/05417-1 - Avaliação das Declarações de Nascido Vivo como fonte de informação das Anomalias Congênitas no município de São Carlos
Beneficiário:Geiza César Nhoncanse
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica