Parâmetros salivares e microbiológicos em indivíduos com periodontite crônica com ou sem diabetes melito tipo 2: estudo caso-controle

Autor(es)

José Roberto CORTELLI ^[1] ; Regina Márcia Serpa PINHEIRO ^[2] ; Fernando de Oliveira COSTA ^[3] ; Davi Romeiro AQUINO ^[4] ; Suzane A RASLAN ^[5] ; Sheila Cavalca CORTELLI ^[6]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade de Taubaté. Faculdade de Odontologia - Brasil

^[2] Faculdade de Odontologia. Centro de Ensino São Lucas - Brasil

^[3] Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Odontologia - Brasil

^[4] Universidade de Taubaté. Faculdade de Odontologia - Brasil

^[5] Universidade de Taubaté. Faculdade de Odontologia - Brasil

^[6] Universidade de Taubaté. Faculdade de Odontologia - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Rev. odontol. UNESP; v. 43, n. 3, p. 196-202, 2014-06-00.

Resumo

Introdução : Diversos estudos têm investigado as diferenças dos parâmetros salivares e microbianos entre pacientes diabéticos e não diabéticos, contudo, diferenças específicas ainda não estão claras, principalmente devido aos efeitos de variáveis de confusão.Objetivo: O objetivo deste estudo caso-controle foi avaliar os parâmetros salivares e microbianos de indivíduos com doença periodontal crônica com ou sem diagnóstico de diabetes melito tipo 2.Material e método: Este estudo caso-controle incluiu 60 indivíduos com periodontite crônica, 30 diabéticos (casos) e 30 não diabéticos (controles), pareados pela severidade da doença periodontal, gênero e idade. Saliva total estimulada foi coletada de todos os voluntários para mensuração do pH salivar e fluxo salivar. Amostras bacterianas foram coletadas com pontas de papel absorvente dos sítios periodontais com maior profundidade de sondagem e perda de inserção clínica. A frequência de A. actinomycetemcomitans, P. intermedia, P. gingivalis, T. forsythia e C. rectusfoi avaliada por PCR. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste t de Student, Mann -Whitney e Qui-quadrado (p < 0,05).Resultado: Diabéticos apresentaram maior nível de glicose salivar e menor fluxo salivar em comparação aos não diabéticos. P. gingivalis e T. forsythiaforam os patógenos mais frequentes (p < 0,05). Frequência bacteriana não diferiu entre os casos e controles.Conclusão: A condição diabetes influenciou o fluxo e os níveis de glicose salivar. Dentro da mesma severidade da periodontite crônica, indivíduos diabéticos não mostraram maior frequência de patógenos periodontais em comparação aos seus controles. (AU)

• Processo FAPESP: 11/02371-0 - Avaliação da terapia gengival em indivíduos com diabetes, obesidade ou diabesidade
• Beneficiário: Suzane A Raslan
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado