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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM TENISTAS

Texto completo
Autor(es):
Nista-Piccolo, Verena [1] ; Zaffalon Junior, Jose Robertto [2, 3] ; Nascimento, Mario Cesar [2, 4] ; Sartori, Michelle [2] ; De Angelis, Katia [5, 2]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Fac Integrada Metropolitana Campinas, Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Univ Nove de Julho UNINOVE, Sao Paulo, SP - Brazil
[3] Univ Estado Para UEPA, Altamira, Para - Brazil
[4] Univ Estado Santa Catarina, Florianopolis, SC - Brazil
[5] Univ Fed Sao Paulo UNIFESP, Sao Paulo, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Medicina do Esporte; v. 25, n. 3, p. 202-206, MAY-JUN 2019.
Citações Web of Science: 0
Resumo

RESUMO Introdução Alguns estudos sugerem que a modalidade esportiva tênis traz benefícios aos perfis antropométrico e metabólico de seus praticantes, reduzindo o risco de mortalidade de forma mais significante que outras modalidades esportivas. Além disso, as alterações na regulação autonômica cardiovascular têm sido evidenciadas como fator comum no desenvolvimento de disfunções cardiometabólicas. Objetivo Avaliar e comparar parâmetros hemodinâmicos e de modulação autonômica cardiovascular entre ex-atletas de tênis que ainda praticam essa modalidade (ET), adultos que praticam tênis recreativo (TR) e adultos classificados como sedentários (S). Métodos Fizeram parte do estudo 34 homens com idade entre 23 e 45 anos, divididos em três grupos: ET, TR e S. Parâmetros antropométricos e pressão arterial foram avaliados e o intervalo R-R foi registrado para quantificar a modulação autonômica cardíaca em repouso. Resultado Foram observados valores semelhantes de pressão arterial, circunferência da cintura e índice de massa corporal entre os grupos estudados. A quantidade de atividades físicas moderadas e vigorosas realizadas pelo grupo ET foi maior que do grupo TR. O grupo ET apresentou bradicardia de repouso associada a aumento da variância do intervalo de pulso (IP), da banda de alta frequência do IP e redução da banda de baixa frequência do IP em relação ao demais grupos estudados. Foi observada redução do balanço simpato-vagal cardíaco nos grupos ET (1,7 ± 0,1) e TR (2,5 ± 0,2) em comparação com o grupo S (3,2 ± 0,2); no entanto, essa alteração foi exacerbada no grupo ET quando comparado ao grupo TR. Conclusão Os resultados permitem concluir que a prática do tênis induziu alterações benéficas na modulação autonômica cardíaca, as quais parecem ser intensificadas em função do volume de atividade física, sugerindo benefício desta prática no manejo de risco cardiovascular. Nível de Evidência II; Estudos diagnósticos – Investigação de um exame para diagnóstico. (AU)

Processo FAPESP: 10/20490-4 - Comparação da modulação autonômica cardíaca entre indivíduos sedentários e tenistas
Beneficiário:Verena Nista- Piccolo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica