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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estratificação profissional, desigualdade econômica e classes sociais na crise do império. Notas preliminares sobre as classes imperiais

Texto completo
Autor(es):
Rodrigo Goyena Soares [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Topoi (Rio de Janeiro); v. 20, n. 41, p. 446-489, 2019-08-15.
Resumo

RESUMO O artigo apresenta uma radiografia das hierarquias socioeconômicas durante os últimos anos do império, constituída a partir dos salários das classes sociais. Percebeu-se, após uma discussão teórica e histórica sobre o conceito de classe social, que o Império do Brasil, nas décadas em análise, era relativamente igualitário em termos salariais. Essa igualdade, no entanto, explica-se mais pela larga expressividade das classes populares do que por uma hipotética robustez das classes médias ou altas. A análise do poder aquisitivo e dos padrões de consumo permitiu identificar o grau de precariedade das classes populares, assim como a existência de classes médias, sobretudo urbanas. Por último, assinalou-se que os dados salariais a respeito das classes altas não devem ofuscar a concentração de riqueza que caracterizou a crise do império. Isso, em boa medida, devido à polarização da propriedade cativa. (AU)

Processo FAPESP: 17/12748-0 - Do Paraguai à República: os militares, as classes médias e a crise do Império.
Beneficiário:Rodrigo Goyena da Silveira Soares
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado