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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

De Adorno a Marx: política e fetichismo

Texto completo
Autor(es):
Caio Vasconcellos [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Sociologias; v. 21, n. 52, p. 220-239, 2019-10-07.
Resumo

Resumo O objetivo deste artigo é comparar aspectos das interpretações de Karl Marx em 18 brumário de Luís Bonaparte e no ensaio Teoria freudiana e o padrão da propaganda fascista de Theodor Adorno, a respeito do caráter fetichista que se incorpora a instituições e fenômenos políticos no mundo burguês - tanto em sua aurora, quanto em seu desenlace tardio. Em ambas as interpretações há uma curiosa reincidência de personagens e certos procedimentos que estimulariam o povo a agir como massa. Se é possível sublinhar, nas análises de Marx sobre a ascensão de Luís Bonaparte, consequências para a centralização e racionalização do aparato estatal, ressalta-se, por outro lado, o aspecto mitológico e fantasmagórico que organizaria o interior da esfera política. Ao perscrutar o fenômeno do nazifascismo e do antissemitismo moderno, Adorno desenvolve uma interpretação a respeito das bases objetivas e dos mecanismos subjetivos envolvidos na dinâmica da relação entre o líder fascista e a massa de seus seguidores. Também aqui se verifica a atuação de fenômenos fetichizados. (AU)

Processo FAPESP: 10/00422-4 - Max Weber e a "teoria crítica".
Beneficiário:Caio Eduardo Teixeira Vasconcellos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado