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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Medidas placentárias e sua associação com o peso ao nascer em uma coorte brasileira

Texto completo
Autor(es):
Lígia Moschen de Paula Nascente [1] ; Carlos Grandi [2] ; Davi Casale Aragon [3] ; Viviane Cunha Cardoso [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto Medical School. Department of Pediatrics - Brasil
[2] Universidad de Buenos Aires. Sardá Maternity Hospital. Department of Pediatrics - Argentina
[3] Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto Medical School. Department of Pediatrics - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto Medical School. Department of Pediatrics - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Epidemiologia; v. 23, 2020-02-21.
Resumo

RESUMO: Introdução: Estudos epidemiológicos demonstraram associações entre medidas placentárias, resultados perinatais e futuros. Objetivos: Descrever medidas placentárias e avaliar suas associações com peso ao nascer numa coorte de nascimentos brasileira. Metodologia: Estudo de coorte retrospectiva de 958 mães, placentas e recém-nascidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil, em 2010 e 2011. As informações foram coletadas por entrevistas, prontuários médicos e laudos de patologia. As medidas placentárias foram: peso, diâmetros maior e menor, excentricidade, espessura, forma, área, relações peso ao nascer/ peso da placenta e peso da placenta/ peso ao nascer. As associações entre peso ao nascer e medidas placentárias foram examinadas por meio de regressão linear múltipla. Resultados: O peso da placenta foi responsável por 48% da variabilidade do peso ao nascer (p < 0,001), enquanto o conjunto de medidas placentárias (peso, diâmetros maior e menor e espessura) foi responsável por 50% (p < 0,001). Quando ajustadas pelas características maternas e neonatais, as medidas placentárias explicaram 74% da variabilidade do peso ao nascer (p < 0,001). Conclusão: medidas placentárias são preditores independentes do peso ao nascer. O peso placentário é o mais forte preditor dentre elas, seguido pelo diâmetro menor. (AU)

Processo FAPESP: 08/53593-0 - Fatores etiológicos da prematuridade e conseqüências dos fatores perinatais na saúde da criança: coortes de nascimentos em duas cidades brasileiras
Beneficiário:Marco Antonio Barbieri
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático