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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Edição, política e ditadura: dois livros de oposição da Editora Alfa-Omega

Texto completo
Autor(es):
Flamarion Maués [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto Federal de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: História; v. 39, 2020-06-01.
Resumo

RESUMO Neste artigo, analisarei a edição, pela Editora Alfa-Omega, de São Paulo, de dois livros de oposição: A Ilha (um repórter brasileiro no país de Fidel Castro), de Fernando Morais (1976), e Os exilados: 5 mil brasileiros à espera da anistia, de Cristina Pinheiro Machado (1979). A partir da análise da história da editora, do processo de produção e edição dos livros enfocados e da sua repercussão, buscarei mostrar como e por que eles se caracterizaram como livros de oposição à ditadura então vigente no Brasil e o papel político que estas obras desempenharam no período estudado. Discutirei também a categoria “livros de oposição”, entendendo-a como relacionada a obras literárias que representavam uma manifestação política pública de oposição em um período de forte restrição às liberdades democráticas. Eram, portanto, formas de intervenção possíveis em um quadro ditatorial, que traziam em si as limitações inerentes ao veículo livro, limitações estas relacionadas ao público leitor, à distribuição e ao alcance efetivo dessas obras, e a seu impacto real na conjuntura política do país. (AU)

Processo FAPESP: 13/08668-0 - A edição política no Brasil e em Portugal: ação editorial e engajamento político no combate às ditaduras
Beneficiário:Flamarion Maués Pelúcio Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado