Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Crescimento de Plântulas de Vernonia ferruginea Submetidas a Estresse Térmico

Texto completo
Autor(es):
C.L. AMARAL [1] ; J.I. SANTOS [2] ; C.R.S. PORTUGAL [3] ; A.F. BRAGA [4] ; P.L.C.A. ALVES [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Brasil
[3] Universidade Federal de Lavras - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Planta Daninha; v. 38, 2020-06-15.
Resumo

RESUMO: O estresse causado por temperaturas extremas configura-se como um dos principais elementos que limitam a distribuição geográfica e o crescimento sazonal de diversas plantas, provocando severo atraso no seu desenvolvimento, reduzindo a taxa fotossintética e sinalizando a síntese de compostos de defesa. Diante das mudanças ambientais em curso e dos danos que essas mudanças podem causar na fisiologia e no crescimento das plantas, o objetivo deste trabalho foi compreender as interações entre temperatura, fisiologia e crescimento, bem como caracterizar o impacto que a alteração da temperatura exerce sobre o desenvolvimento inicial de Vernonia ferruginea Less. Para determinação de parâmetros fisiológicos e de crescimento, plântulas dessa espécie foram acondicionadas em câmaras de germinação com as temperaturas constantes dos tratamentos previamente ajustadas (10, 20, 25, 30 e 35 oC) por 60 dias. A faixa ótima de temperatura para crescimento inicial de V. ferruginea está entre 25 e 30 oC. O estresse causado pelas temperaturas subótimas e supraótimas afetou a homeostase celular e provocou atraso no crescimento e desenvolvimento das plântulas. Em situações estressantes, observou-se a inibição do crescimento e a ativação de mecanismos de resposta para a adaptação e manutenção da homeostase celular mediante o acúmulo do osmoprotetor prolina, e carboidratos solúveis. Adicionalmente, as plantas apresentaram desenvolvimento normal dentro de uma ampla faixa de temperatura, apesar do atraso no desenvolvimento, da alteração nas trocas gasosas e na síntese de substâncias relacionadas ao sistema de defesa. (AU)

Processo FAPESP: 12/25298-0 - Estudos alelopático de Vernonia polyanthes: abordagens fitoquímicas e metabolômicas
Beneficiário:Carita Liberato do Amaral
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado