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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

PEDIATRAS APÓS A RESIDÊNCIA MÉDICA: UM QUESTIONÁRIO SOBRE DADOS E PROBLEMAS PESSOAIS/PROFISSIONAIS

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Autor(es):
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Clovis Artur Silva [1] ; Vitor Cavalcanti Trindade [2] ; Roberta Capretz DOliveira Abel [3] ; Marcelo Oliveira Silva [4] ; João Fernando Vecchi Santos [5] ; Vera Hermina Kalika Koch [6] ; Ana Paula Scoleze Ferrer [7] ; Alexandra Brentani [8] ; Vicente Odone-Filho [9] ; Uenis Tannuri [10] ; Werther Brunow Carvalho [11] ; Magda Carneiro-Sampaio [12] ; Sandra Josefina Ferraz Ellero Grisi [13]
Número total de Autores: 13
Afiliação do(s) autor(es):
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[1] Universidade de São Paulo - Brasil
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Número total de Afiliações: 13
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Paulista de Pediatria; v. 39, 2020-08-03.
Resumo

RESUMO Objetivo: Avaliar características e problemas pessoais, profissionais, médicos e de educação científica reportados por pediatras. Métodos: Estudo transversal com base em uma pesquisa online, incluindo 614 pediatras formados nos últimos 15 anos no Departamento de Pediatria de uma universidade brasileira. Resultados: A taxa de resposta foi de 331/614 (54%). A maioria dos participantes era do sexo feminino (82%), a mediana de idade foi de 33 anos (27-40 anos) e a mediana de tempo de prática pediátrica foi de 5 anos (1-13). Jornada de trabalho elevada (>60 horas/semana) foi relatada por 25% dos entrevistados e 47% recebiam ≥15 salários mínimos/mês. Os problemas relacionados ao trabalho mais frequentes foram jornadas longas de trabalho, vida social insatisfatória e sedentarismo (>50%). Os pediatras foram divididos em dois grupos de acordo com os anos de prática clínica pediátrica: grupo 1 (≤5 anos) e grupo 2 (>5 anos). A mediana de satisfação geral com a residência pediátrica [8 (0-10) versus 9 (4-10); p=0,002] foi significativamente menor no grupo 1. As frequências de jornada de trabalho >60 horas, trabalho na enfermaria pediátrica e na terapia intensiva pediátrica foram significativamente maiores no primeiro grupo (p<0,05). Quanto aos principais problemas relacionados à prática clínica no ano anterior, jornadas longas de trabalho (73 versus 53%; p<0,001), vida social insatisfatória (75 versus 62%; p=0,018) e assédio (23 versus 4%; p=0,003) foram significativamente mais elevados no grupo 1. Conclusões: Pediatras em início de carreira (≤5 anos) relataram maior jornada de trabalho, menor renda, problemas relacionados ao trabalho e diferentes locais de trabalho em comparação com pediatras mais experientes (>5 anos). A satisfação geral com a residência pediátrica foi boa, porém menor em pediatras do primeiro grupo. (AU)

Processo FAPESP: 15/03756-4 - Avaliação da relevância dos níveis sanguíneos de drogas utilizadas em doenças autoimunes reumatológicas no acompanhamento da segurança, eficácia e aderência à terapêutica
Beneficiário:Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático