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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

A fase não-parasitária de Dermacentor nitens em condições de campo no Sudeste do Brasil

Texto completo
Autor(es):
Marcelo Bahia Labruna [1] ; João Luiz Horácio Faccini [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - Brasil
[2] Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Instituto de Veterinária. Departamento de Parasitologia Animal - Brasil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária; v. 29, n. 4 2020-10-23.
Resumo

Resumo Dermacentor nitens é um carrapato de um hospedeiro, que utiliza equídeos domésticos como principais hospedeiros. Neste estudo, a fase não parasitária de D. nitens foi avaliada em condições de campo, em Pirassununga, estado de São Paulo, no Sudeste do Brasil. Fêmeas ingurgitadas de D. nitens foram expostas a condições de campo (canteiros de capim) por 24 meses consecutivos. Este carrapato foi capaz de completar sua fase não parasitária, através da produção de larvas infestantes, durante todos os meses do ano. No outono e inverno, os períodos de pré-oviposição e incubação de ovos foram mais longos. O número de larvas geradas por fêmeas ingurgitadas foi menor no outono e inverno, como demonstrado pelos menores valores de eclosão dos ovos. Tal condição poderia estar ligada a temperaturas médias e índices pluviométricos mais baixos. Larvas com maior longevidade nasceram de ovos com períodos de incubação mais curtos. Observou-se um aparente sincronismo da eclosão das larvas durante a primavera, a partir de ovos postos pelas fêmeas durante o final do inverno e outono, consistente com o fenômeno do “pico da primavera”. Os resultados indicam que D. nitens pode completar até cinco gerações por ano no Sudeste do Brasil, fornecendo bases para futuros protocolos de controle racional de carrapatos. (AU)

Processo FAPESP: 13/18046-7 - Capivaras, carrapatos e febre maculosa
Beneficiário:Marcelo Bahia Labruna
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático