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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Descontinuidades contraceptivas no uso do contraceptivo hormonal oral, injetável e do preservativo masculino

Texto completo
Autor(es):
Ana Luiza Vilela Borges [1] ; Christiane Borges do Nascimento Chofakian [2] ; Osmara Alves Viana [3] ; Eveline do Amor Divino [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Escola de Ciências, Artes e Humanidades - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
[4] Universidade Federal do Mato Grosso. Faculdade de Enfermagem - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Cadernos de Saúde Pública; v. 37, n. 2 2021-02-22.
Resumo

O objetivo foi estimar as taxas de descontinuidade total no uso do contraceptivo hormonal oral, injetável e do preservativo masculino, bem como verificar as taxas de interrupção por abandono e por troca para método mais eficaz e menos eficaz. Dados de 2.051 mulheres usuárias de unidades básicas de saúde de três capitais brasileiras foram coletados por meio do calendário contraceptivo. Os resultados mostraram que 24,5% das usuárias do contraceptivo hormonal oral, 33,5% das usuárias de contraceptivo hormonal injetável e 39% das usuárias do preservativo masculino haviam descontinuado o uso do método até 12 meses de uso, independentemente da razão. Houve pouca variação nas taxas entre capitais, mas não no método utilizado. A principal razão para descontinuar o uso do método contraceptivo foi por querer engravidar (20,8%). Um total de 20% das mulheres engravidou enquanto usava algum método, e essa proporção alcançou 25,7% entre usuárias do preservativo masculino. Ressalta-se que, após 12 meses de uso, a taxa de abandono por razões relacionadas ao método contraceptivo foi de 11,4% entre usuárias do injetável. A taxa de troca para método mais eficaz foi de 15,9% entre usuárias do preservativo masculino, e a taxa de troca para método menos eficaz foi de 16,3% entre usuárias do contraceptivo hormonal injetável. As taxas de descontinuidade contraceptiva foram altas e variaram conforme o tipo de método contraceptivo utilizado. (AU)

Processo FAPESP: 14/02447-5 - Padrões e determinantes das descontinuidades contraceptivas e o papel da anticoncepção de emergência
Beneficiário:Ana Luiza Vilela Borges
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular