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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Consequências hidrológicas da mudança de uso da terra de floresta para pastagem na região da floresta tropical pluvial Atlântica

Texto completo
Autor(es):
Luiz Felippe Salemi [1] ; Juliano Daniel Groppo [2] ; Rodrigo Trevisan [3] ; Gustavo Bicci Seghesi [4] ; Jorge Marcos de Moraes ; Silvio Fronsini de Barros Ferraz [6] ; Luiz Antonio Martinelli [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Laboratório de Ecologia Isotópica - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Laboratório de Ecologia Isotópica - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Laboratório de Ecologia Isotópica - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Laboratório de Ecologia Isotópica - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Laboratório de Ecologia Isotópica - Brasil
[7] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Laboratório de Ecologia Isotópica - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. Ambient. Água; v. 7, n. 3, p. 127-140, 2012-12-00.
Resumo

A floresta tropical pluvial Atlântica é um dos ecossistemas mais ameaçados do Brasil. A degradação deste grande ecossistema ocorre desde o descobrimento do país. Poucos estudos investigaram a hidrologia de microbacias na região deste bioma. A totalidade dos estudos existentes se restringe a ecossistemas cuja cobertura é de florestas naturais. Nesse contexto, este trabalho elucida as consequências hidrológicas da conversão de floresta em pastagem nos domínios da floresta atlântica ombrófila densa. Para tanto, foram medidos o escoamento superficial, a vazão, a condutividade hidráulica do solo, o potencial matricial da água do solo de uma microbacia coberta por pastagem durante um ano. Os resultados indicam que a conversão de floresta ombrófila densa para pastagem promove a redução da condutividade hidráulica próximo à superfície do solo. Entretanto, como as chuvas predominantes são de baixa intensidade, essa redução na permeabilidade do solo à água não implica necessariamente em um aumento substancial de escoamento superficial. Em relação ao potencial matricial da água do solo, a pastagem apresentou valores sempre maiores que os da floresta durante a estação seca. Esse aumento da umidade do solo sobre o uso de pastagens implica em maior drenagem de água rumo ao lençol freático. Este fato explica os maiores valores do coeficiente de deflúvio. Assim, ao converter uma microbacia coberta por Floresta Tropical Atlântica em pastagem, espera-se uma maior conversão de chuva em vazão em termos anuais. Todavia, o aumento do deflúvio ocorre em detrimento da altíssima biodiversidade e da alta proteção do solo quando o solo está coberto por florestas. (AU)

Processo FAPESP: 06/55136-0 - Processos hidrológicos e transporte de nitrogênio em bacias com cobertura de floresta e pasto no litoral norte do Estado de São Paulo
Beneficiário:Jorge Marcos de Moraes
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 06/54292-9 - Estudo do balanço hídrico e balanço biogeoquímico de nitrogênio em uma microbacia de primeira ordem com cobertura de pastagem no litoral norte do Estado de São Paulo
Beneficiário:Luiz Felippe Salemi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado