Intersetorialidade e redes sociais: a implementação de projetos para população em situação de rua em São Paulo

Autor(es)

Pamella Canato ^[1] ; Renata Bichir

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Grupo de Institutos Fundações e Empresas - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Rev. Adm. Pública; v. 55, n. 4, p. 995-1006, 2021-09-27.

Resumo

Resumo Para além da defesa normativa e prescritiva da intersetorialidade, sabe-se pouco sobre os condicionantes de sua implementação. O objetivo deste artigo é suprir essa lacuna, usando uma estratégia analítico-metodológica baseada nos estudos acerca de implementação e metodologia da análise de redes sociais (ARS). Com base em dados primários coletados em entrevistas aprofundadas e analisados por meio da ARS, o texto compara duas ações intersetoriais destinadas à população em situação de rua: o projeto Oficina Boracea, desde seu início, em 2002, até 2016, e o programa De Braços Abertos (DBA), a partir de sua formulação, em 2013, até seu término, em 2016. Os resultados indicam que, mais do que um modelo de gestão bem-formulado, a intersetorialidade é um produto de interações cotidianas e estratégias de coordenação construídas entre diferentes escalões da burocracia e entre atores estatais e não estatais, em distintos arranjos de implementação. (AU)

• Processo FAPESP: 16/00143-4 - A implementação de projetos intersetoriais: atores, redes e instrumentos
• Beneficiário: Pamella de Cicco Canato
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Processo FAPESP: 13/07616-7 - CEM - Centro de Estudos da Metrópole
• Beneficiário: Eduardo Cesar Leão Marques
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão - CEPIDs