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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

O POPULISMO NO BRASIL (1985-2019) Um velho conceito a partir de uma nova abordagem

Texto completo
Autor(es):
Paolo Ricci [1] ; Mauricio Izumi [2] ; Davi Moreira [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] USP. Departamento de Ciência Política - Brasil
[2] UFES. Departamento de Ciências Sociais - Brasil
[3] Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ciências Sociais; v. 36, n. 107 2021-06-16.
Resumo

Nas últimas duas décadas, o conceito de populismo foi alvo de críticas nas ciências sociais brasileiras. Neste artigo, resgatamos sua importância para responder à seguinte pergunta: quão populistas são os presidentes brasileiros? Em linha com a abordagem ideacional, definimos o populismo como uma disputa entre dois grupos homogêneos e antagônicos: um “povo puro” e uma “elite corrupta”. Usando métodos mistos, classificamos 5.823 pronunciamentos oficiais de presidentes de José Sarney a Jair Bolsonaro (1985/2019). Os resultados apontam para a identificação de três presidentes populistas na nova república: Collor, Lula e Bolsonaro. Por fim, discutimos as diferenças entre os três e afirmamos que, no Brasil o populismo não é, por si só, uma ameaça à democracia. (AU)

Processo FAPESP: 18/23060-2 - Partidos, fraude e mobilização eleitoral entre 1889 e 1964
Beneficiário:Paolo Ricci
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular